Imigração – O que realmente oferece a Portugal?

É usual ouvir na boca de políticos, comentadores e jornalistas, que os imigrantes são absolutamente necessários e que vêm para ajudar a reconstruir o país, através da mão de obra em diversas áreas profissionais e através dos seus descontos, para a sustentabilidade da Segurança Social.

Afirmando desde já que nada tenho contra uma imigração legal, bem regulada e direcionada, para as áreas profissionais que maiores necessidades possamos ter, é importante “desconstruir” um pouco este conceito que por aí grassa.

Ou muito me engano ou a taxa de desemprego em Portugal não é negativa e, assim, há pessoas que não estando a trabalhar, têm todas as condições para exercer uma profissão ativa; ou muito me engano, ou parte dessas pessoas, estão a viver às custas de subsídios pagos pela Segurança Social; ou muito me engano, ou uma parte significativa dos imigrantes que entram no país, estão, também, a viver de subsídios.

Poderia continuar este exercício de “desconstrução” da tese que está na moda, mas penso que já dará para entender o exagero da mesma.

Se precisamos de mão de obra, então: 

– Devemos levar os portugueses que nada querem fazer ao mercado de trabalho, pois viver de subsídios, é viver do dinheiro dos que contribuem, criando os vícios que o ócio propicia e libertando o Estado de pagamentos que põem em causa a subsistência dos meios de apoio, aos que, por imperativo de máxima necessidade ou incapacidade, não podem efetivamente trabalhar;

– Deveremos criar condições, para que os nossos jovens não tenham de sair de Portugal, em busca de um futuro que insistimos em não lhes querer dar. Refiro-me aos tantos que se qualificaram, mas também a tantos outros que não tiveram essa oportunidade, mas que poderão ter uma vida profissional ativa, em diversos sectores com essas necessidades;

– Por último, aferindo os setores que, ainda assim, tenham maiores necessidades de mão de obra, aceitar na justa medida a vinda de imigrantes que claramente venham para trabalhar e integrar-se na nossa sociedade.

Também esta será uma luta a travar na Europa por quem escolhermos eleger e essa é uma luta que, mais uma vez, só o CHEGA tem vontade política de travar!

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