Salva a Terra Ecofestival oferece 16 concertos em Idanha-a-Nova

O Salva a Terra Ecofestival, que decorre entre os dias 27 e 30, em Idanha-a-Nova, conta com 16 concertos e as receitas revertem para o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS).

© D.R.

Ao longo de quatro dias, estão agendados 16 concertos, um ‘live act’ e um ‘dj set’, num périplo pelo Palco Terra, Palco Lusco-Fusco, Palco Igreja, Palco Pelourinho.

Na edição deste ano, existe ainda o Palco da Bagueira (nas Escadas da Misericórdia), onde terão lugar, em exclusivo, os concertos dos grupos da Filarmónica Idanhense.

O Salva a Terra Ecofestival tem na sua génese a preservação da biodiversidade, com os lucros da venda de ‘merchandising’ a reverterem a favor do Centro de Estudos de Recuperação de Animais Selvagens (CERAS), em Castelo Branco.

São também preocupações do festival, a ecologia, a sustentabilidade e o diálogo intercultural.

Além da programação musical, o Ecofestival, cuja entrada é gratuita, oferece ainda bailes, oficinas para famílias, conversas, sessões de cinema e ioga.

Premiado como o mais ecológico dos festivais portugueses, o festival regressa à aldeia de Salvaterra do Extremo, em Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

A edição deste ano está integrada no programa Idanha-a-1000, que dinamiza uma vasta oferta cultural e turística ao longo do ano, em todo o concelho, e que é coordenado pela Filarmónica Idanhense, em parceria com três entidades cooperantes: a Arte das Musas, O Corvo e a Raposa e a AITI — Associação Ibérica de Turismo do Interior.

A programação musical tem um foco na lusofonia (Portugal, Brasil, Cabo Verde), explorando outras sonoridades instrumentais mais distantes, como a nyckelharpa, a sanfona do folclore escandinavo, o rubab, sitar e o tabla do Médio Oriente (Afeganistão).

É ainda possível assistir a projetos “consolidados com emergentes e estreias no panorama das músicas do mundo, universo musical onde habita o Salva a Terra”, referiu a organização.

Castra Leuca Trio, grupo constituído por Joaquim Pires, Nicolas Ramirez Celis e António Pedro Dias, abrem o festival, com um concerto na Igreja Matriz de Salvaterra do Extremo (Palco Igreja), pelas 21:00, num espetáculo que revisita de forma única e original a música tradicional portuguesa.

De seguida, o Palco Terra, no coração da aldeia, recebe Trinka, projeto que une Dandara Modesto, cantora e compositora brasileira, João Pires, compositor e guitarrista português, e Juninho Ibituruna, percussionista brasileiro, num caminho entre Portugal, Baía e Minas Gerais.

Retimbrar, banda portuguesa, que representou Portugal na Expo Dubai em 2020, sobe ao palco no dia seguinte. Nas suas colaborações, destacam-se nomes como os de Manel Cruz, Teresa Salgueiro, Uxía ou Papercutz.

Terrae Iberae, Bárbara Rodrix e Mar Duo são outras das atuações previstas. Fidju Kitxora Live Act, coletivo formado entre Cabo Verde e Lisboa, fecha a noite do dia 28 no Palco Terra.

O Palco Lusco-Fusco “é talvez um dos mais emblemáticos do festival, com vista sobre a aldeia vizinha de Zarza la Maior”, onde vão atuar, nos dias 28 e 29 de junho, Taranum Ensemble, numa parceria com o Afghanistan National Institute of Music Portugal.

No dia 29, sobem ao palco os Criatura. Antes disso, no Palco Igreja, “há a estreia absoluta do duo Sérgio Calisto e João Martins que com a nyckelharpa e a sanfona produzem arranjos originais e intensos de temas da tradição escandinava”.

O último dia do Salva a Terra Ecofestival é dedicado ao Adufe, símbolo da identidade de Idanha-a-Nova, Cidade Criativa UNESCO na Música.

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