Começa uma das maiores distrações na Europa e no mundo, o Euro 2024.
Para quem aprecia o futebol internacional e de qualidade estará focado em pelo menos dezenas de 90 minutos e milhares em discussão, debates, tempos de antenas, e claro um desligar dos mais graves problemas da política do dia a dia. Por outro lado, pode ser um pelo menos um mês de excecional, em que a política passará para segundo plano da atualidade nacional.
Por outro lado e conhecendo genericamente os portugueses, poderemos mais uma vez manifestar-nos como somos, com uma das nossas características mais visíveis já assistimos e outros “futebóis”. Podem surgir dois cenários mais radicais, uma palavra muito usada na política. Ou ficaremos aquém das nossas expectativas e decepcionados e revoltados, ou até poderemos ficar em primeiro ou segundo e então a euforia durará uns tempos largos e sobrepor-se-á a todos os temas nacionais ou europeus no que há economia e política, tenham que ser analisados e decididas pelo governo ou AR.
Caso o cenário de euforia se concretize, teremos um mês de “férias” políticas no horizonte e decisões difíceis serão sub-reptícia e até mal tomadas, mas com a festa dos santos populares e futebol, nada melhor se pode conjugar.
Aguarda-se assim um cenário de alguma acalmia nas greves e manifes, e aliviar da luta política, e o nosso governo agradece, e até deve estar a preparar já uma visita oficial à final deste europeu caso lá cheguemos. Se lá for todos o governo, mais os deputados da AR, mais empresários convidados, mais o António e o seu amigo Professor martelo, então será uma final que nos orgulhará a todos.