IGCP realiza hoje leilões de até 1.500 milhões de euros em dívida a três e a 11 meses

O IGCP realiza hoje dois leilões de Bilhetes do Tesouro (BT) com maturidades de três e 11 meses, com um montante indicativo de entre 1.250 e 1.500 milhões de euros.

© D.R.

 

O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública precisou que os BT a leiloar hoje vencem em 20 de setembro de 2024 (cerca de três meses) e em 16 de maio de 2025 (cerca de 11 meses).

Nos anteriores leilões comparáveis, em 17 de abril, Portugal colocou 1.580 milhões de euros, acima do montante máximo indicativo de 1.500 milhões de euros, em BT a três e a 11 meses a taxas de juros médias respetivamente de 3,769% e 3,457%.

No prazo de três meses e no primeiro leilão de 2024 com esta maturidade foram colocados 735 milhões de euros à taxa de juro média de 3,769% e a procura atingiu 1.560 milhões de euros, 2,12 vezes o montante colocado.

A 12 meses, Portugal colocou 845 milhões de euros à taxa média de 3,457%, superior à registada no anterior leilão de BT com esta maturidade realizado em 21 de fevereiro (3,436%). A procura totalizou 2.115 milhões de euros, 2,5 vezes o montante colocado.

Os leilões de hoje serão os primeiros depois do corte das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE) em 06 de junho, o primeiro desde março de 2016.

Na altura, o BCE reduziu as taxas de juro em um quarto de ponto: a taxa fixa de operações principais de refinanciamento recuou para 4,25%, a taxa de facilidade permanente de cedência de liquidez desceu para 4,5% e a de facilidade permanente de depósito para 3,75%.

Últimas de Economia

Segundo um relatório do INE realizado em 2025 sobre rendimentos do ano anterior indicam que 15,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2024, menos 1,2 pontos percentuais (p.p.) do que em 2023.
As exportações de bens caíram 5,2% e as importações recuaram 3% em outubro, em termos homólogos, sendo esta a primeira queda das importações desde junho de 2024, divulgou hoje o INE.
O número de trabalhadores efetivamente despedidos em processos de despedimentos coletivos aumentou 16,4% até outubro face ao período homólogo, totalizando os 5.774, superando o total de todo o ano passado, segundo os dados divulgados pela DGERT.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,5% em outubro face ao mesmo mês do ano passado, com a mão-de-obra a subir 8,3% e os materiais 1,3%, de acordo com dados hoje divulgados pelo INE.
Os consumidores em Portugal contrataram em outubro 855 milhões de euros em crédito ao consumo, numa subida homóloga acumulada de 11,3%, enquanto o número de novos contratos subiu 4%, para 157.367, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.
O alojamento turístico teve proveitos de 691,2 milhões de euros em outubro, uma subida homóloga de 7,3%, com as dormidas de não residentes de novo a subir após dois meses em queda, avançou hoje o INE.
A taxa de inflação homóloga abrandou para 2,2% em novembro, 0,1 pontos percentuais abaixo da variação de outubro, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em outubro pelo 22.º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 9,4% para 109.100 milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).