ULS São José realizou 1,39 milhões de consultas e 27 mil cirurgias no 1.º semestre

A Unidade Local de Saúde São José, em Lisboa, realizou no primeiro semestre do ano 1,39 milhões de consultas, 26.839 cirurgias e 1.979 partos, representando um aumento da atividade relativamente ao mesmo período de 2023, revelam dados hoje divulgados.

© D.R.

 

Do total de consultas realizadas entre 01 de janeiro e 30 de junho de 2024, 646.107 foram consultas hospitalares (444.100 médicas e 202.007 não médicas) e 741.527 consultas externas nos Cuidados de Saúde Primários (506.040 médicas e 235.487 não médicas), adianta a Unidade Local de Saúde (ULS) São José, uma das maiores do país, num balanço hoje divulgado.

“Relativamente ao período homólogo, regista-se um crescimento de 5,3% nas consultas hospitalares e de 2,5% nas consultas dos Cuidados de Saúde Primários (CSP)”, refere a instituição.

Foram também realizadas 26.839 cirurgias (22.565 programadas e 4.274 urgentes), o que representa um aumento de 0,7% face ao mesmo período de 2023.

Segundo os dados da atividade assistencial, 26.422 doentes foram tratados em internamento no primeiro semestre (+1,5% face a 2023), e foram registados 128.005 episódios de urgência (+4,6%).

Até junho, foram realizados 1.979 partos, correspondendo a um aumento de 20,5% face a junho de 2023.

Nos cuidados de saúde primários observou-se, igualmente, um crescimento no número de domicílios: 22.708 no primeiro semestre de 2024 (+5,3% face a 2023).

Para a presidente do Conselho de Administração da ULS São José, Rosa Valente de Matos, estes resultados devem-se ao “grande empenho dos profissionais de saúde” da instituição, “bem como à aposta em novos modelos de organização, nomeadamente em Centros de Responsabilidade Integrados (CRI) e Clínicas, o que se traduz numa maior coordenação e trabalho de equipa, com resultados ao nível da produção”.

Rosa Valente de Matos destaca ainda “que a aposta na inovação organizacional e na tecnologia têm tido um papel essencial” para continuar “sempre a melhorar” os resultados da ULS e o serviço aos doentes.

O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) é, desde o dia 1 de janeiro, a Unidade Local de Saúde São José.

A nova organização resulta da fusão, por agregação, do CHULC, do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto, do Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Central e do Centro de Saúde de Sacavém.

A área de influência direta da ULS São José abrange agora 13 freguesias do concelho de Lisboa e quatro do concelho de Loures, correspondendo, no total, a 384.774 residentes e a 440.012 inscritos nas unidades de cuidados de saúde primários.

A prestação de cuidados de saúde hospitalares corresponde a uma lotação de mais de 1.500 camas. Ao nível dos cuidados de saúde primários, a ULS São José integra 28 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados e de Saúde Familiar, e ainda cinco outras unidades funcionais.

O número de profissionais de saúde da ULS São José ultrapassa os 10 mil.

Últimas do País

Duas pessoas morreram hoje nos incêndios de Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, disse à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Médicos e utentes participaram hoje num ‘flash mob’, em Lisboa, promovido pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam), para homenagear os profissionais de saúde e os beneficiários que "têm resistido à degradação do SNS” ao longo dos anos.
Portugal pediu à União Europeia (UE) um reforço de meios para combater os incêndios que lavram no distrito de Aveiro e para reforçar as capacidades no território continental, confirmou hoje à Lusa fonte da Comissão Europeia.
Os incêndios que lavram no distrito de Aveiro estão hoje a motivar cortes nas autoestradas A1, A25 e A29, estando a GNR a apelar para que os automobilistas não circulem nas zonas dos fogos.
Várias habitações estão a arder em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, devido ao incêndio que começou no concelho vizinho de Sever do Vouga, informou fonte da autarquia.
O Exército Português vai reforçar o patrulhamento de prevenção a incêndios, após ter sido declarado estado de alerta máximo até terça-feira em todo o país, colocando diariamente no terreno 80 militares, anunciou hoje a força militar.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aumentou hoje o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado na segunda e terça-feira devido ao risco de incêndio na generalidade do continente.
A PSP registou em agosto mais 134 acidentes e mais cinco mortes face ao mesmo mês do ano passado, e deteve 892 condutores por crimes rodoviários e registou 19.064 infrações rodoviárias, segundo um balanço hoje divulgado.
Quatros urgências de Obstetrícia e Ginecologia e três de Pediatria estão hoje encerradas, segundo a informação disponibilizada às 08:15 no Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Um homem de 57 anos foi detido pela Polícia Judiciária, por suspeita de ter ateado um incêndio numa área florestal no concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, na terça-feira, anunciou hoje a PJ.