Donald Trump promete atacar a inflação e fazer crescer a economia

O candidato republicano Donald Trump prometeu na quarta-feira que, se ganhar as eleições presidenciais em novembro, vai atacar a inflação, fazer crescer a economia e reduzir as despesas com energia a metade.

© Facebook de Donald J. Trump

 

Ao discursar durante um evento eleitoral em Asheville, no Estado da Carolina do Norte, Trump falou sobre economia, mas sem evitar os ataques à sua oponente, a vice-presidente democrata Kamala Harris, e ao atual titular do cargo de presidente dos EUA, Joe Biden.

Em concreto, acusou o governo de Biden de ter causado uma subida generalizada de preços.

“Com quatro anos de Harris, as finanças nunca se recuperarão”, disse Trump, que acrescentou que há um risco de um ‘crash’ [queda acentuada] da economia, como houve em 1929.

Pela sua parte, garantiu que iria haver um ‘boom’ económico se ganhar as eleições, o que conduziria a uma descida de preços.

Um dos apoios para o seu plano viria dos combustíveis fósseis, que permitiria “cortar, pelo menos, para metade os preços da eletricidade”, ao mesmo tempo que criticou a “ameaça de Harris de proibir o ‘fracking’”, em alusão à técnica de fraturação hidráulica usada para obter gás e petróleo.

Por outro lado, Trump voltou a acusar a equipa de Harris e o seu companheiro de lista, o governador do Estado do Minesota, Tim Walz, de lhe roubarem ideias, como a de eliminar os impostos federais incidentes em atividades nos setores de hotelaria e serviços.

Na Carolina do Norte, um Estado-chave nas eleições deste ano, o republicano não evitou as suas temáticas recorrentes como a imigração indocumentada, que classificou como uma nova categoria de criminalidade, o “crime migratório”, que disse ter provocado a chegada de “traficantes de droga e assassinos” aos EUA.

Disse ainda que os crimes na Venezuela baixaram 72% graças a todos os criminosos que chegaram aos EUA, em resultado da política de “fronteiras abertas” do governo de Biden.

Voltou ainda a prometer a maior deportação da história do país, operação que vai por em marcha assim que tomar posse, no caso de ganhar as eleições.

Neste mesmo dia, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que a taxa de inflação anual alcançou em julho o seu nível mais baixo em mais de três anos.

Últimas de Política Internacional

O Parlamento Europeu (PE) adotou hoje legislação que facilita a retirada do direito de viajar sem visto para a União Europeia (UE) a partir de países que apresentem riscos de segurança ou violem os direitos humanos.
A Comissão Europeia disse hoje apoiar o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para acabar com o conflito em Gaza, quando se assinalam dois anos da guerra e negociações indiretas estão previstas no Egito entre Israel e o Hamas.
O primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, apresentou hoje a sua demissão ao Presidente, Emmanuel Macron, que a aceitou, anunciou o Palácio do Eliseu num comunicado, mergulhando a França num novo impasse político.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai encontrar-se com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ao início da tarde, em Copenhaga, na Dinamarca, para uma reunião bilateral.
A presidente da Comissão Europeia saudou hoje o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para terminar com a guerra em Gaza e que já tem aval israelita, indicando que a União Europeia (UE) “está pronta para contribuir”.
O partido pró-europeu PAS, da Presidente Maia Sandu, venceu as eleições legislativas na Moldova com mais de 50% dos votos, e deverá manter a maioria absoluta no Parlamento, segundo resultados oficiais após a contagem de 99,52% dos votos.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, questionou hoje a utilidade das Nações Unidas, acusando a organização de não o ter ajudado nos esforços para resolver os conflitos no mundo, e criticou o reconhecimento da Palestina.
Os Estados Unidos impuseram hoje a Lei Magnitsky à mulher do juiz brasileiro Alexandre de Moraes e ainda à empresa da qual Viviane Barci e os filhos são sócios.
A NATO vai reforçar a vigilância e segurança no flanco leste da Aliança Atlântica, depois do incidente em que drones russos entraram no espaço aéreo da Polónia, anunciou hoje a organização.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, homenageou hoje, numa cerimónia solene no Pentágono, as vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque e Washington, que causaram cerca de 3.000 mortos.