Nove fogos ativos às 06:40 com fogos de Castro Daire em destaque

Nove incêndios rurais mantinham-se às 06:40 ativos, sendo os fogos em Castro Daire, no distrito de Viseu, o que mais meios mobilizava, com 550 operacionais, com o apoio de 178 veículos, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

© D.R.

O comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), adiantou que as operações de combate na generalidade das ocorrências que estavam em curso evoluíram durante a noite favoravelmente, sem registo de vítimas ou casas ardidas.

De acordo com Pedro Araújo, às 06:40 estavam nove incêndios ativos nas sub-regiões do Alto Tâmega e Barroso, na Área Metropolitana do Porto, na região de Aveiro, na Sub-região do Tâmega e Sousa e em Viseu Dão Lafões.

“Temos incêndios ainda com alguma severidade nos concelhos de Castro Daire e Arouca. São fogos ainda com forte atividade que justificam um número significativo de meios, sendo que no concelho de Castro Daire, na sub-região de Viseu Dão Lafões, temos 550 operacionais, apoiados por 178 veículos, e no concelho de Arouca temos 234 operacionais, com 71 veículos”, adiantou.

No distrito de Aveiro, segundo a fonte, o incêndio que teve início em Pessegueiro do Vouga, no concelho de Sever do Vouga, mobilizava àquela hora 497 operacionais, com o apoio de 143 meios terrestres.

Entretanto, às 07:20 de hoje, segundo informação disponível na página da ANEPC na internet, os dois incêndios iniciados no domingo no concelho de Sever do Vouga estavam em fase de resolução, com o de Pessegueiro do Vouga a manter ainda no terreno 555 operacionais e 167 viaturas.

“Tivemos alguma pressão sobre o edificado, sobre habitações no concelho de Castro Daire e de Arouca. O incêndio esteve próximo de habitações, o que levou os combatentes a fazerem a proteção a essas habitações, mas não temos conhecimento de que durante a noite tenham ardido habitações ou que destes incêndios tenham ocorrido vítimas entre os populares”, disse.

De acordo com o comandante da ANEPC, as condições meteorológicas tendem a ser hoje menos severas devido à diminuição da intensidade do vento e ao aumento da humidade relativa do ar, que favorece o combate às chamas.

“Queremos acreditar que parte significativa destes incêndios fique durante o dia de hoje dominada”, sublinhou.

Segundo informação disponível na página da ANEPC, às 07:30 continuava ativo o incêndio em Penalva do Castelo (distrito de Viseu) que deflagrou perto das 00:00 de segunda-feira, mobilizando 317 operacionais, apoiados por 81 veículos.

Também o fogo registado em Nelas, no mesmo distrito, desde as 11:53 de segunda-feira estava a ser combatido por 140 operacionais, apoiados por 37 meios terrestres.

Havia ainda fogos ativos em Amarante e Santo Tirso (distrito do Porto) e Vila Pouca de Aguiar e Alijó (Vila Real).

Em Albergaria-a-Velha (Aveiro), a resolução do incêndio que deflagrou às 07:20 de segunda-feira mobilizava 120 operacionais, com o apoio de 37 veículos.

Os trabalhos de resolução do incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15:00, no concelho de Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, mobilizavam 359 operacionais, apoiados por 125 veículos.

Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A ANEPC contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão “significativa” e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

Últimas do País

A urgência de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital São João, no Porto, vai ser alargada e terá uma ligação direta a novas áreas de pré-parto e quartos individuais, num projeto de 1,5 milhões de euros, indicou hoje a ULS.
Portugal continental será afetado, até quarta-feira, por uma massa de ar polar que vai fazer descer ligeiramente a temperatura, mas as máximas durante a passagem de ano deverão manter-se, com céu limpo, na generalidade do território, segundo o IPMA.
O mau tempo nos Açores causou hoje 19 ocorrências nas ilhas de São Miguel, Terceira, Pico e Flores, relacionadas, sobretudo, com obstruções de vias, quedas de estruturas e de árvores, derrocadas e inundações na via pública.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentaram hoje tempos de espera de quase 13 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os cancros da mama, colorretal, expansão e divulgação foram as mais ocorrências em 2022, ano em que a incidência ocorreu e mudou-se dos valores observados em 2019 antes da pandemia, segundo o Registo Oncológico Nacional (RON) hoje divulgado.
A GNR identificou, em nove dias, mais de 560 condutores, e desses deteve mais de 320, por conduzirem com excesso de álcool, no âmbito da sua operação de Natal e Ano Novo, foi hoje divulgado.
O presépio da Associação Cultural e Recreativa Os Palheiros, em Ílhavo, no distrito de Aveiro, ficou sem iluminação durante a noite em consequência do furto das luzes e da respetiva extensão elétrica. Os dois furtos representam um prejuízo superior a 600 euros para a associação.
Duas pessoas foram realojadas no concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, na sequência de danos no telhado de uma habitação, devido ao mau tempo, nos Açores, que já provocou 11 ocorrências, adiantou a Proteção Civil.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentaram hoje tempos de espera de mais de 12 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O tempo médio de espera nas urgências hospitalares é hoje de quase três horas para doentes urgentes e de 49 minutos para casos muito urgentes, de acordo com informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).