CHEGA enche as ruas de lisboa em defesa das forças de segurança

Mais de 600 pessoas juntaram-se para caminhar ao lado de André Ventura, como o mote “polícias sim, bandidos não”, numa manifestação convocada em menos de 48 horas.

© Folha Nacional

Foi no passado sábado, dia 26 de outubro, que o CHEGA saiu à rua para se manifestar a favor das polícias. Num percurso que foi desde a Praça do Município até à Assembleia da República, várias foram as palavras de ordem contra os bandidos que têm aterrorizados a noite de Lisboa, na última semana, e a favor dos polícias que têm tentado parar esta onda de vandalismo.

À chegada à Praça do Município, o Presidente do CHEGA, em declarações aos jornalistas, afirmou que “precisamos é de mais polícia, precisamos é de polícias com mais meios, precisamos é de mais autoridade da polícia”, e após ser questionado sobre a necessidade de se dar outra formação às forças de segurança, André Ventura respondeu que “os nossos polícias têm a formação adequada. É preciso é uma coisa, é preciso é o país não passar só a mensagem de que somos todos uns esquerdalhados contra a polícia.”

“Polícias sim, bandidos não”, “Portugal é nosso”, “polícia amigo o CHEGA está contigo” e “nem mais um polícia morto”, foram os cânticos mais ouvidos durante todo o percurso que correu de forma ordeira e calma, como todas as manifestações organizadas pelo partido.

No fim do percurso André Ventura subiu ao palco, que estava montado em frente à escadaria da Assembleia da República, e discursou durante cerca de 20 minutos para a multidão que o acompanhou.

O Presidente do CHEGA começou por assinalar que a manifestação foi convocada em apenas 45 horas e que contrariamente às vozes que se fizeram ouvir, “nós conseguimos estar aqui para mostrar que há um país diferente e que respeita a Polícia”. André Ventura aproveitou ainda para dirigir umas palavras à manifestação contra a Polícia. “Nós somos mais e, se for preciso, seremos nós a dar voz a este país”.

Entre aplausos e gritos de apoio, André Ventura seguiu com o seu discurso deixam um alerta de que “apesar de um Sistema de 50 anos de atrofia, de corrupção e contra a Polícia, nós não temos medo”, referindo-se ao facto das ameaças de que o partido tem sido alvo.

Referindo-se aos tumultos de que Lisboa tem sido alvo, André Ventura deixou uma crítica aos que defendem os autores dos mesmos, dizendo que há um lado dos que estão sempre contra os polícias “não porque não gostam do polícia A ou B e sim porque nunca gostaram da Polícia nem de uma Estado com regras e com Lei”, acusando-os ainda de gostar mais de “desculpar os coitadinhos e as minorias”.

O Presidente do CHEGA deixou vários recados durante o seu discurso, começou com a ”bandidagem” país acabou, morreu e que agora há um novo país a emergir em Portugal” e terminou comum aviso a quem o tem ameaçado com queixa-crime, por o “querem na cadeia quem pensa diferente”. “Eles até podem por um corpo ou dois na cadeia, mas não matarão uma ideia, um espírito e um movimento que já não é de mim, mas sim do povo português. Não há prisão que pare esta revolução que queremos fazer em Portugal”, disse. Acrescentado ainda que “para prender a um terão de nos por todos na cadeia”.

O discurso terminou com um “viva Portugal” gritado por todos os presentes.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA voltou a bater de frente com o Governo após o novo chumbo ao aumento das pensões. O partido acusa o Executivo de “asfixiar quem trabalhou uma vida inteira” enquanto se refugia na “desculpa eterna do défice”.
O Ministério Público instaurou um inquérito depois de uma denúncia para um “aumento inexplicável” do número de eleitores inscritos na Freguesia de Guiães, em Vila Real, que passou de 576 inscritos nas legislativas para 660 nas autárquicas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) reconheceu hoje que foram identificadas sete escutas em que o ex-primeiro-ministro era interveniente e que não foram comunicadas ao Supremo Tribunal de Justiça "por razões técnicas diversas".
Com uma carreira dedicada à medicina e ao Serviço Nacional de Saúde, o Prof. Horácio Costa traz agora a sua experiência para a política. Médico desde 1978, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética, fundador do único serviço europeu com três acreditações EBOPRAS e professor catedrático, Costa assume o papel de ministro-sombra da Saúde pelo CHEGA com a mesma dedicação que sempre marcou a sua carreira. Nesta entrevista ao Folha Nacional, o Prof. Horácio Costa fala sobre os principais desafios do SNS, a falta de profissionais de saúde, a reorganização das urgências e a valorização dos trabalhadores.
A conferência de líderes marcou hoje para 19 de dezembro as eleições dos cinco membros do Conselho de Estado, três juízes do Tribunal Constitucional e do Provedor de Justiça, sendo as candidaturas apresentadas até 12 de dezembro.
O grupo parlamentar do CHEGA/Açores enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional a pedir esclarecimentos ao Governo dos Açores na sequência da anunciada saída da Ryanair da região.
A Comissão de Assuntos Constitucionais chumbou a iniciativa do CHEGA para impedir financiamento público a mesquitas, classificando-a de inconstitucional. Ventura reagiu e avisa que Portugal “está a fechar os olhos ao radicalismo islâmico até ser tarde demais”.
O ex-presidente da Câmara de Vila Real Rui Santos está acusado pelo Ministério Público (MP) de prevaricação, num processo que envolve mais cinco arguidos e outros crimes como participação económica em negócio e falsas declarações.
André Ventura disparou contra PS e Governo, acusando-os de manter um Orçamento “incompetente” que continua a “sacar impostos” aos portugueses. O líder do CHEGA promete acabar com portagens, subir pensões e travar financiamentos que considera “absurdos”.
O Parlamento começa esta quinta-feira a debater e votar o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) na especialidade, numa maratona que se prolonga por cinco dias e culmina com a votação final global a 27 de novembro.