Custos de construção de habitação nova aumentaram 3,3% em setembro

Os custos de construção de habitação nova aumentaram 3,3% em setembro, face ao mesmo mês de 2023, mas uma descida de 0,5 pontos percentuais face a agosto, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

© DR

No que toca às componentes do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), apesar de os preços dos materiais de construção terem caído 0,6%, o custo da mão-de-obra continua a pesar, tendo aumentado 8,5% face ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o INE, o o custo da mão-de-obra contribuiu com 3,7 pontos percentuais (4 pontos percentuais no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e os materiais com -0,4 pontos percentuais (-0,2 pontos percentuais em agosto).

Entre os materiais que mais influenciaram negativamente esta variação estão as madeiras e derivados de madeira, os outros materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização e os betumes “com descidas de cerca de 10%”.

Em sentido oposto, o instituto destaca “os ladrilhos e cantarias de calcário e granito, os Aparelhos de climatização, as Obras de carpintaria e o Cimento com crescimentos homólogos próximos dos 5%”.

Na comparação em cadeia, a variação dos custos de construção terá sido nula em setembro, uma quebra de 0,5 pontos percentuais face ao mês anterior, tendo o custo dos materiais descido 0,2% e o da mão-de-obra subido 0,2%.

Segundo o INE, as componentes materiais e mão-de-obra contribuíram com -0,1 e 0,1 pontos percentuais, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (0,2 e 0,3 pontos percentuais em agosto).

Últimas de Economia

Os Estados Unidos suspenderam as negociações de um acordo comercial com a Tailândia devido às tensões na fronteira com o Camboja, após Banguecoque suspender um entendimento de paz assinado em outubro com a mediação do Presidente norte-americano.
A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos nos hospitais subiu quase 15%, entre janeiro e setembro, de acordo com dados hoje publicados pelo Infarmed.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que a taxa de inflação homóloga foi de 2,3% em outubro, menos 0,1 pontos percentuais do que a verificada em setembro.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,8% até setembro, face ao mesmo período de 2024, para 57,028 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O índice de volume de negócios nos serviços subiu 2,6% em setembro face ao mesmo mês de 2024, mas desacelerou 0,2 pontos percentuais relativamente a agosto, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O preço da carne de novilho não para de subir e já pesa no bolso dos portugueses. Em apenas dois anos, o quilo ficou 5 a 6 euros mais caro, um aumento de quase 100%, impulsionado pela guerra na Ucrânia e pela alta dos cereais que alimentam o gado.
As três maiores empresas do setor energético exigem a devolução de milhões de euros pagos ao Estado através da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), um imposto criado para financiar a redução da dívida tarifária e apoiar políticas ambientais, mas que, segundo o tribunal, foi aplicado de forma ilegal no setor do gás natural.
As exportações de bens aumentaram 14,3% e as importações subiram 9,4% em setembro, em termos homólogos, acumulando um crescimento de 1,9% e 6,5% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.