No que toca às componentes do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), apesar de os preços dos materiais de construção terem caído 0,6%, o custo da mão-de-obra continua a pesar, tendo aumentado 8,5% face ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o INE, o o custo da mão-de-obra contribuiu com 3,7 pontos percentuais (4 pontos percentuais no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e os materiais com -0,4 pontos percentuais (-0,2 pontos percentuais em agosto).
Entre os materiais que mais influenciaram negativamente esta variação estão as madeiras e derivados de madeira, os outros materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização e os betumes “com descidas de cerca de 10%”.
Em sentido oposto, o instituto destaca “os ladrilhos e cantarias de calcário e granito, os Aparelhos de climatização, as Obras de carpintaria e o Cimento com crescimentos homólogos próximos dos 5%”.
Na comparação em cadeia, a variação dos custos de construção terá sido nula em setembro, uma quebra de 0,5 pontos percentuais face ao mês anterior, tendo o custo dos materiais descido 0,2% e o da mão-de-obra subido 0,2%.
Segundo o INE, as componentes materiais e mão-de-obra contribuíram com -0,1 e 0,1 pontos percentuais, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (0,2 e 0,3 pontos percentuais em agosto).