China denuncia ajuda militair dos EUA a Taiwan

A China declarou hoje opor-se à nova ajuda dos Estados Unidos para a defesa de Taiwan, sujeita a uma crescente pressão militar chinesa.

© Facebook de Wang Yi

“Esta decisão compromete seriamente a soberania e os interesses de segurança da China”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, declarando-se “firmemente contra” a medida norte-americana.

A Casa Branca anunciou que ia enviar “bens e serviços” militares para “prestar assistência a Taiwan” no valor de 571 milhões de dólares (548 milhões de euros), um mês antes do fim do mandato do Presidente Joe Biden.

Em setembro, Biden tinha aprovado uma ajuda de 567 milhões de dólares (544 milhões de euros).

Na sexta-feira, o Departamento de Estado afirmou ter aprovado a venda de equipamento militar no valor de 295 milhões de dólares (282 milhões de euros) à ilha, governada autonomamente desde 1949.

A diplomacia chinesa condenou a ação como uma “violação do princípio ‘Uma só China’”.

Washington é, desde há muito, o aliado mais importante de Taipé e o maior fornecedor de armas, desencadeando protestos de Pequim, que reivindica Taiwan como parte do seu território.

Pequim intensificou a pressão militar e política sobre Taipé nos últimos anos, enviando regularmente navios de guerra e aviões de combate para a zona em redor de Taiwan.

Na semana passada, Taipé afirmou que a China tinha efetuado um grande destacamento naval nas imediações da ilha, referindo a presença de “perto de 90” navios. Pequim não confirmou este destacamento.

Os EUA atribuíram vários milhares de milhões de dólares de ajuda a Taiwan, um arquipélago de 23 milhões de habitantes.

Nas últimas cinco décadas, os EUA venderam milhares de milhões de dólares de equipamento militar e munições a Taiwan, incluindo caças F-16 e navios de guerra.

Últimas do Mundo

O grupo radical palestiniano Hamas anunciou hoje que está disponível para libertar 10 reféns vivos e 18 mortos numa resposta aos Estados Unidos, que pedem o fim da guerra e a retirada das tropas israelitas.
A Suécia vai introduzir novas regras a partir de 01 de julho para reforçar o controlo dos navios estrangeiros, numa iniciativa que visa a “frota fantasma” da Rússia no Mar Báltico, anunciou hoje o Governo.
Duas pessoas morreram, esta madrugada, na sequência de ataques russos nas regiões de Kherson e Zaporijia, sul da Ucrânia, de acordo com as autoridades ucranianas.
O grupo extremista palestiniano Hamas anunciou hoje que está a avaliar uma nova proposta apresentada pelo mediador norte-americano Steve Witkoff para um acordo de tréguas e a libertação dos reféns em Gaza.
O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Tom Fletcher, disse hoje que os camiões carregados com ajuda vital estão "finalmente de novo a caminho" para entregar suprimentos humanitários à Faixa de Gaza.
A Comissão Europeia lançou hoje uma estratégia para fixar e atrair empresas em fase de arranque (‘start-up’) e expansão (‘scale-up’), visando tornar a União Europeia num centro global de inovação e tecnologia face aos Estados Unidos e China.
O Papa pediu hoje um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas e o pleno respeito pelo direito humanitário, durante a sua audiência geral semanal na praça de São Pedro.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, propôs hoje a realização de uma reunião trilateral com os homólogos norte-americano, Donald Trump, e russo, Vladimir Putin, apelando ao mesmo tempo a novas sanções contra Moscovo.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu hoje o seu homólogo russo de que está “a brincar com o fogo”, dois dias após ter acusado Vladimir Putin de estar “completamente louco”.
Mais de 54 mil pessoas morreram e 123 mil palestinianos ficaram feridos na ofensiva lançada pelo Exército de Israel contra Gaza após os ataques do Hamas ao território israelita em outubro de 2023, disseram hoje as autoridades palestinianas.