Restos mortais de Eça de Queiroz são trasladados para o Panteão Nacional

A trasladação dos restos mortais de Eça de Queirós para o Panteão Nacional, em Lisboa, decorre hoje a partir das 09:00, numa cerimónia que começa na Assembleia da República e inclui música e leitura de excertos de obras.

© Folha Nacional

A trasladação acontece 125 anos após a morte do escritor, quatro anos depois de aprovada pelo parlamento e quando finalmente terminou uma contenda judicial, na sequência de ações interpostas por alguns dos bisnetos do escritor que não queriam que os restos mortais de Eça de Queiroz saíssem da aldeia de Santa Cruz do Douro, no concelho de Baião, onde estão depositados, para o Panteão Nacional.

A cerimónia começa com a Banda de Música e Fanfarra da Guarda Nacional Republicana (GNR), em frente à Assembleia da República, em cuja escadaria estarão os principais representantes da casa da Democracia e dos grupos parlamentares.

Após o hino nacional, o cortejo segue pela Rua de São Bento com escolta de honra a cavalo, até ao Panteão Nacional, no interior do qual são projetadas imagens do escritor e onde será interpretado de novo o hino nacional, pelo maestro João Paulo Santos e pela soprano Sara Braga Simões do Coro do Teatro Nacional de São Carlos.

Além do elogio fúnebre, que estará a cargo do escritor Afonso Reis Cabral, trineto de Eça de Queirós e presidente da Fundação Eça de Queirós, haverá vários momentos musicais e de leitura de excertos de obras.

A cerimónia termina após a assinatura do Termo de Sepultura do Panteão Nacional, altura em que a banda da GNR toca o hino nacional, seguida do toque de “silêncio”.

Nesta altura, a urna será transportada por militares da GNR até à sala onde se encontra a Arca Tumular, onde ficará depositada.

Últimas do País

O Instituto Nacional de Emergência Médica registou este ano 28 intoxicações por monóxido de carbono, mais 10 do que em todo o ano de 2024, e alertou, esta quinta-feira, para os riscos de braseiras, esquentadores e fogões em locais com pouca ventilação.
A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e 11 meses em 2027, um aumento de dois meses face ao valor estabelecido para 2026, segundo os cálculos com base nos dados provisórios divulgados hoje pelo INE.
O número de pedidos para indemnizações por abusos sexuais na Igreja Católica aumentou para 93, disse hoje a coordenadora do Grupo VITA.
O Estado está a ser ultrapassado dentro da sua própria casa: cerca de 300 fogos públicos foram tomados ilegalmente e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) admite não ter mãos a medir. Lisboa lidera o caos, os despejos duplicam e a vigilância é impossível num património espalhado por 493 bairros.
O presidente da associação de médicos tarefeiros, que hoje se reuniu com o Ministério da Saúde, prevê entregar à tutela até ao final do ano as suas propostas para disciplinar a prestação de serviços nos hospitais públicos.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) avalia os quase dois anos de expansão das Unidades Locais de Saúde (ULS) como “acidentados” num país onde as assimetrias criaram integração de cuidados “muito diferente nos vários locais”.
Elementos do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PSP do Porto terminaram ao início desta manhã de realizar buscas a “várias residências dos Super Dragões no distrito do Porto, avançou fonte da PSP do Porto.
A Polícia Judiciária está a realizar hoje buscas na Câmara Municipal de Coruche, no distrito de Santarém, confirmou à Lusa a força de segurança, sem revelar mais pormenores sobre a operação.
No último dia de votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2026, a proposta do CHEGA foi aprovada com votos a favor do PSD e CDS-PP, votos contra de PS, PCP, BE, Livre e PAN e abstenção da IL.
O parlamento aprovou hoje duas propostas de alteração do CHEGA sobre a construção de autoestradas, em Coimbra e Castelo Branco, bem como uma iniciativa para o lançamento da obra do IC6 em Seia.