Casa Branca diz que libertação de reféns se deve a Trump

A Casa Branca saudou hoje a libertação de quatro reféns israelitas detidas pelo Hamas como um sucesso que se deve ao Presidente norte-americano, Donald Trump, e prometeu lutar pela liberdade dos restantes reféns.

© D.R.

Quatro mulheres soldados israelitas mantidas reféns pelo Hamas desde 07 de outubro de 2023 foram entregues hoje ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), como parte do acordo de trégua.

“Hoje, o mundo celebra a forma como o Presidente Trump garantiu o regresso de mais quatro reféns israelitas que estavam há muito tempo mantidas contra a sua vontade pelo Hamas em condições terríveis”, afirmou a Casa Branca, em comunicado.

“Os Estados Unidos continuarão a trabalhar com Israel, o seu maior aliado, para garantir a libertação dos restantes reféns e procurar a paz na região”, refere o comunicado.

Trump tem reivindicado o sucesso do acordo de cessar-fogo, contrariando as proclamações do seu antecessor, o democrata Joe Biden, que até ao último dia da sua presidência reivindicou para si o triunfo diplomático que o fim das hostilidades representa.

As quatro mulheres soldado – Karina Ariev, Daniella Gilboa e Naama Levy, as três com 20 anos, bem como Liri Albag, de 19 – foram entregues a Israel, que em troca vai entregar ao Hamas 200 prisioneiros palestinianos.

As quatro mulheres soldado foram capturadas no ataque do Hamas em 07 de outubro de 2023, que deu início à guerra.

Na ocasião, foram raptadas da base de Nahal Oz, perto da fronteira com Gaza, quando militantes palestinianos a invadiram, matando aí mais de 60 miliares.

As mulheres sequestradas serviam numa unidade de vigias encarregadas de monitorizar ameaças ao longo da fronteira.

Uma quinta mulher soldado da mesma unidade, Agam Berger, 20 anos, foi sequestrada com as outras quatro, mas não foi incluída na lista.

Últimas de Política Internacional

A chefe da diplomacia europeia sublinhou hoje, junto do Governo iraniano, que a UE "sempre foi clara" na posição de que Teerão não deve ter armas nucleares.
O enviado especial francês para a terceira Conferência do Oceano da ONU (UNOC3) anunciou hoje, último dia dos trabalhos, que o Tratado do Alto Mar, de proteção das águas internacionais, será implementado em 23 de setembro, em Nova Iorque.
As delegações dos EUA e da China, reunidas durante dois dias em Londres para resolver as diferenças comerciais entre os dois países, anunciaram na noite de terça-feira um acordo de princípio, deixando a validação para os respetivos presidentes.
O primeiro-ministro da Hungria, o nacionalista Viktor Orbán, afirmou hoje que a Direita europeia sofre o ataque dos "burocratas" de Bruxelas e que, apesar disso, os "patriotas" cooperam para vencer em todo o continente europeu.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, deverá pedir hoje, em Londres, um aumento de 400% na capacidade de defesa aérea e antimíssil da Aliança, especialmente para combater a Rússia.
O coordenador nacional do Comité de Direitos Humanos do partido da oposição Vente Venezuela (VV), Orlando Moreno, exigiu a "libertação imediata" de Luis Palocz, ativista político detido há mais de cinco meses.
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, agradeceu ao presidente norte-americano e ao seu Governo o veto único a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que permitia a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Um tribunal russo condenou hoje um jovem com paralisia cerebral a 12 anos de prisão por alta traição por ter enviado 3.000 rublos (cerca de 33 euros) a um ucraniano, noticiou a plataforma independente Mediazona.
O ministro da Justiça francês lamentou hoje que as penas impostas a alguns dos detidos pelos graves distúrbios em Paris após a conquista do PSG da Liga dos Campeões "já não sejam proporcionais à violência” que o país vive.
A polícia húngara anunciou esta terça-feira (3 de junho) que proibiu a organização da “Marcha do Orgulho”, prevista para 28 de junho, na sequência da polémica lei que proíbe as manifestações LGBT+ com o argumento da proteção dos menores.