Derrocada em zona sísmica da ilha açoriana da Terceira

Uma derrocada de rocha e terra no caminho florestal alternativo à Estrada Regional do Raminho, na ilha Terceira, teve lugar esta manhã, devido à "instabilidade dos taludes" na área sísmica, informou o Governo dos Açores.

© D.R.

A situação foi “prontamente solucionada pela Direção Regional das Obras Públicas, com o apoio da empresa Tecnovia, empreiteiro que procede à melhoria do referido caminho”, sendo que a empreitada de beneficiação desta via “continuará a decorrer dentro da possível normalidade”, visando a “melhoria das condições de circulação e uma alternativa viável à estrada regional”.

Desde 24 de junho de 2022 que a atividade sísmica no vulcão de Santa Bárbara, na ilha Terceira, se encontra “acima dos valores normais de referência”, tendo o evento mais energético ocorrido em 14 de janeiro de 2024, com magnitude de 4,5 na escala de Richter.

Entretanto, a empreitada de estabilização do talude da Estrada Regional do Raminho está na fase final do respetivo processo administrativo de adjudicação, para posterior envio ao Tribunal de Contas, segundo uma nota de imprensa do executivo açoriano.

A Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas alertou, entretanto, para o facto de “toda aquela área, nas condições atuais, apresentar vários indícios de insegurança para pessoas e bens, em virtude dos efeitos da crise sismovulcânica que se regista no vulcão de Santa Bárbara desde 2022, agravados pelas condições atmosféricas adversas dos últimos meses”.

Em dezembro de 2024, o nível de alerta do vulcão de Santa Bárbara baixou de V3 (confirmação de reativação do sistema) para V2 (possível reativação do sistema), revelou, então, o Instituto de Vulcanologia da Universidade dos Açores.

“O Gabinete de Crise decidiu baixar o nível de alerta vulcânico no Vulcão de Santa Bárbara para V2”, lê-se num comunicado publicado, na altura, na página da internet do IVAR e do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).

Últimas do País

O Instituto Nacional de Emergência Médica registou este ano 28 intoxicações por monóxido de carbono, mais 10 do que em todo o ano de 2024, e alertou, esta quinta-feira, para os riscos de braseiras, esquentadores e fogões em locais com pouca ventilação.
A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e 11 meses em 2027, um aumento de dois meses face ao valor estabelecido para 2026, segundo os cálculos com base nos dados provisórios divulgados hoje pelo INE.
O número de pedidos para indemnizações por abusos sexuais na Igreja Católica aumentou para 93, disse hoje a coordenadora do Grupo VITA.
O Estado está a ser ultrapassado dentro da sua própria casa: cerca de 300 fogos públicos foram tomados ilegalmente e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) admite não ter mãos a medir. Lisboa lidera o caos, os despejos duplicam e a vigilância é impossível num património espalhado por 493 bairros.
O presidente da associação de médicos tarefeiros, que hoje se reuniu com o Ministério da Saúde, prevê entregar à tutela até ao final do ano as suas propostas para disciplinar a prestação de serviços nos hospitais públicos.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) avalia os quase dois anos de expansão das Unidades Locais de Saúde (ULS) como “acidentados” num país onde as assimetrias criaram integração de cuidados “muito diferente nos vários locais”.
Elementos do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PSP do Porto terminaram ao início desta manhã de realizar buscas a “várias residências dos Super Dragões no distrito do Porto, avançou fonte da PSP do Porto.
A Polícia Judiciária está a realizar hoje buscas na Câmara Municipal de Coruche, no distrito de Santarém, confirmou à Lusa a força de segurança, sem revelar mais pormenores sobre a operação.
No último dia de votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2026, a proposta do CHEGA foi aprovada com votos a favor do PSD e CDS-PP, votos contra de PS, PCP, BE, Livre e PAN e abstenção da IL.
O parlamento aprovou hoje duas propostas de alteração do CHEGA sobre a construção de autoestradas, em Coimbra e Castelo Branco, bem como uma iniciativa para o lançamento da obra do IC6 em Seia.