Parlamento analisa pedidos de separação de freguesias sem se comprometer com prazos

O novo grupo de trabalho de criação de freguesias vai analisar oito pedidos ao parlamento para a separação de freguesias segundo o regime geral previsto na lei, sem o compromisso de uma decisão a tempo das próximas autárquicas.

© Folha Nacional

Numa reunião realizada hoje, o novo grupo de trabalho decidiu que irá analisar os processos de oito autarquias que pediram a sua separação e reorganização segundo o regime geral de criação, modificação e extinção de freguesias.

O processo surge depois de, em 17 de janeiro, o parlamento ter aprovado, ao abrigo de um mecanismo simplificado, a reposição de 302 freguesias nos termos em que tinham sido agregadas durante a reforma administrativa de 2013.

Hoje, os deputados assumiram que será difícil que estes processos estejam concluídos e publicados a tempo das autárquicas, o que por lei teria de acontecer até seis meses antes das eleições, previstas para setembro (ou no máximo início de outubro de 2025).

Para já vão pedir a criação de uma comissão técnica que avalie a conformidade dos novos processos com a lei, que exige para este regime geral critérios mais rigorosos do que os estabelecidos para as freguesias cuja desagregação foi decidida no âmbito do mecanismo simplificado.

Os processos deverão ser analisados por ordem de entrada na Assembleia da República e, para acelerar o procedimento, validados pelo grupo de trabalho à medida que exista um parecer técnico.

Quanto aos cerca de 30 pedidos de desagregação de freguesias que foram rejeitados pelo anterior grupo, desde logo aqueles cujas decisões não cumpriram os prazos legais, segundo o deputado coordenador do novo grupo de trabalho, José Barreira Soares, do Chega, “não podem passar automaticamente para este grupo de trabalho e têm de voltar às assembleias municipais”, reiniciando o processo, até porque neste regime geral têm de responder a critérios diferentes.

O diploma aprovado pelo parlamento para a reposição de 302 freguesias por desagregação de 135 uniões de freguesias criadas pela reforma administrativa de 2013 está a aguardar a promulgação do Presidente da República.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.
Cerca de cem delegados vão debater o futuro do SNS e definir o plano de ação da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) para os próximos três anos no congresso que decorre no sábado e domingo, em Viana do Castelo.
Portugal submeteu hoje à Comissão Europeia o oitavo pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com a comprovação de 22 marcos e metas.
O candidato presidencial e Presidente do CHEGA, André Ventura, reafirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o partido vai entregar no parlamento um voto de condenação ao discurso do Presidente de Angola, João Lourenço, proferido nas comemorações do 50.º aniversário da independência angolana.
O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou na Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda ao Governo a suspensão imediata do Manual de Recomendações Técnicas Relativo ao Acompanhamento de Pessoas Transgénero Privadas de Liberdade, aprovado em 2022.
O presidente do CHEGA acusou hoje o PS de “traição ao povo português” por requerer ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade da Lei da Nacionalidade e apelou à celeridade da decisão.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recomendou hoje o alargamento do acordo entre operadores de televisão para realizar os debates presidenciais, depois da queixa apresentada pela Medialivre, dona do Correio da Manhã.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse hoje que dado o investimento que é feito no setor, este já devia ter evoluído mais, atribuindo essa falta de evolução à forma como está organizado, daí a necessidade de reformas.
Em visita à Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, André Ventura, candidato presidencial apoiado pelo CHEGA, afirmou que o mundo rural “deveria ter muito mais importância no debate político” e sublinhou a necessidade de defender “os grandes símbolos do país rural”, que considera frequentemente esquecidos pelas forças políticas do sistema.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende que estrangeiros não residentes, sem seguro ou qualquer acordo internacional, passem a assumir os custos dos cuidados de saúde prestados no Serviço Nacional de Saúde