PSP registou 1.412 queixas de violência no namoro no ano passado

A PSP registou 1.412 queixas de violência no namoro no ano passado, mais 49 do que em 2023, indicou hoje aquela polícia, apelando aos jovens para que denunciem este tipo de situações.

© Instagram PSP

Num comunicado de balanço da campanha de sensibilização ‘No Namoro Não Há Guerra’, que decorreu entre 12 e 21 de fevereiro nas escolas, a Polícia de Segurança Pública indica que dados ainda provisórios do ano passado apontam para 1.412 denúncias de violência no namoro, um aumento em relação a 2023, mas o segundo valor mais baixo em seis anos.

Esta força de segurança recebeu em seis anos 11.335 queixas por violência doméstica.

Em 2019, a PSP recebeu 2.185 participações, que baixaram para 2.051 em 2020, subiram para 2.215 em 2021, voltaram a descer em 2022 para 2.109, baixaram em 2023 para 1.363 e subiram novamente no ano passado para 1.412.

Nos 10 dias da operação ‘No Namoro Não Há Guerra’, a PSP realizou 524 ações de sensibilização em 269 escolas, que envolveram 478 polícias e 17.827 participantes de toda a comunidade escolar, o que corresponde a um aumento de cerca de 9% face ao número de sensibilizados na mesma operação em 2024.

A PSP indica que foram ainda efetuados 376 contactos individuais de prevenção criminal.

Segundo esta polícia, esta operação teve como principal objetivo “reforçar o compromisso da prevenção da violência doméstica e, em particular, da violência no namoro, promovendo ações de sensibilização direcionadas para os jovens do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário” numa faixa etária dos 13 aos 18 anos.

A PSP dá conta que criou as Estruturas de Atendimento Policial a Vítimas de Violência Doméstica (EAPVVD) para melhorar o acompanhamento de vítimas especialmente vulneráveis, dispondo atualmente a PSP de 19 EAPVVD distribuídas pelos comandos metropolitanos do Porto e Lisboa, comando regional da Madeira e pelos comandos distritais de Castelo Branco, Évora, Portalegre, Setúbal e Viseu.

Esta força de segurança salienta também que, desde 2019, no âmbito do Programa Escola Segura, a temática da violência no namoro tem estado “sempre muito presente na atividade policial”, tendo sido concretizadas mais de 6.800 ações de sensibilização específicas que abrangeram mais de 152.100 alunos nos mais de 3.100 estabelecimentos de ensino público, privado e cooperativo.

A PSP apela ainda à denúncia de qualquer situação de violência, quer seja no namoro ou em outro contexto, podendo as vítimas, testemunhas ou quaisquer outras pessoas que tenham conhecimento deste tipo de situações apresentar queixa numa esquadra, nas Estruturas de Atendimento Policial a Vítimas de Violência Doméstica ou procurar ajuda junto das equipas do Programa Escola Segura.

Últimas do País

O advogado Paulo Abreu dos Santos, com passagem pelo Governo, foi detido por centenas de crimes ligados à pornografia de menores e a abusos sexuais de crianças, alguns alegadamente praticados e registados pelo próprio.
O Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC) da Madeira registou até às 12h00 deste sábado um total de 185 ocorrências relacionadas com as condições meteorológicas adversas nesta região.
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) reclamou, este sábado, o pagamento imediato da dívida de 30 milhões de euros às corporações respeitante ao transporte de doentes urgentes para os hospitais e pediu para ser ouvida em qualquer reforma do setor.
Dois homens foram detidos na quinta-feira no concelho de Cantanhede por suspeita de tráfico de estupefacientes, informou hoje a GNR de Coimbra.
Os ministros das pescas europeus chegaram hoje a um acordo sobre as capturas em 2026, com uma previsão de reduzir o volume global, nalguns casos com impacto em Portugal, como é o caso do carapau, solha ou linguado.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação anunciou esta sexta-feira que o Governo vai pagar aos professores 30 milhões de euros por horas extraordinárias acumuladas desde 2018, que, erradamente, não tinham sido pagas.
Um sismo de magnitude 4,1 ocorreu este sábado em Celorico da Beira e foi sentido em vários concelhos dos distritos da Guarda, Aveiro, Castelo Branco, Vila Real e Viseu, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O tempo médio de espera para doentes não urgentes atingia este sábado as 10 horas no Amadora-Sintra, com os urgentes (pulseira amarela) a esperarem mais de seis horas.
As burlas foram responsáveis no ano passado por um prejuízo patrimonial superior a 65 milhões de euros, menos 41% face a 2023, uma diminuição que acompanha o decréscimo das denúncias deste tipo de crime em 2024, revela a PSP.
Recusou abandonar o hospital após alta clínica, intimidou profissionais de saúde e chegou a exigir casa e cirurgia inexistente. O caso arrastou-se durante meio ano no Hospital Amadora-Sintra e só terminou com intervenção policial.