Greve dos assistentes operacionais fechou “40% a 60%” das escolas a Norte

A greve dos assistentes operacionais levou hoje ao encerramento de "muitas" escolas, prevendo-se que entre "40% a 60%" dos estabelecimentos de ensino estejam encerrados na região Norte, disse à Lusa fonte sindical.

© LUSA/NUNO VEIGA

A paralisação de três dias foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) para reivindicar uma resposta aos problemas dos trabalhadores das carreiras gerais da função pública, tendo hoje sido dedicada aos assistentes operacionais.

“A esta hora, cerca das 09h00, ainda é um bocadinho prematuro falar em números exatos, mas já sabemos que estão fechadas, por exemplo, as escolas Alexandre Herculano e Filipa de Vilhena, no Porto, a Escola da Arca e do Canidelo, em Gaia, a Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim, e a de Rio Tinto, em Gondomar. São informações que nos vão chegando, mas sabemos há muitas mais escolas encerradas”, disse Paulo Peres, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN).

Segundo este dirigente, que falava à Lusa junto à sede do agrupamento do Canidelo, em Gaia, os assistentes operacionais reivindicam aumentos salariais e melhores condições de trabalho.

“Há dias foi conhecido um estudo, do Instituto Nacional de Estatística, que dizia que o ordenado destes trabalhadores é agora menor do que em 2021, ou seja, as pessoas estão a perder poder de compra e a passar dificuldades, é preciso inverter esta situação”, disse.

Referiu também a falta de assistentes operacionais nas escolas, como é o caso, por exemplo, da escola de Rio Tinto, onde recentemente foi realizado um plenário de trabalhadores para exigir mais profissionais da Câmara de Gondomar.

Hoje, no âmbito desta greve, os trabalhadores da Escola de Rio Tinto voltaram a manifestar-se, insistindo na reivindicação.

Esta greve de três dias foi dedicada às carreiras gerais da função pública, designadamente aos técnicos superiores, aos assistentes técnicos e aos assistentes operacionais.

Últimas do País

O sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários vai ser suspenso por três meses no aeroporto de Lisboa, infraestrutura que vai ser reforçada "de imediato" com militares da GNR, anunciou esta terça-feira o Ministério da Administração Interna (MAI).
A costa sul e as regiões montanhosas da ilha da Madeira vão estar sob aviso laranja na quinta-feira devido à previsão de chuva por vezes forte, que poderá ser benéfica sob a forma de granizo, segundo o IPMA.
Seis pessoas morreram nas estradas e 170 condutores foram detidos por excesso de álcool entre sábado e segunda-feira, no âmbito das operações que a GNR e a PSP estão a desenvolver no período de ano novo.
O tempo de espera para doentes urgentes no serviço de urgência geral do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) rondava às 09h45 de hoje como 16 horas e 30 minutos, segundos dados do Portal do SNS.
O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) afirmou hoje que a descida de casos de cancro em 2022 reflete uma normalização estatística, após os atrasos nos diagnósticos provocados pela pandemia, alertando que a tendência é de aumento.
associação que representa os médicos tarefeiros disse hoje que as urgências hospitalares só funcionam graças ao trabalho dos referidos de serviço e determinadas que o atual modelo assenta num modelo de “exploração silenciosa”.
A atividade gripal continua a manter elevada a pressão sobre os serviços de saúde do Médio Tejo, com destaque para a urgência do Hospital de Abrantes, havendo oito doentes em cuidados intensivos, cinco dos quais devido a infeção respiratória e três com gripe A, e nenhum deles vacinado.
A bilhética integrada com Cartão de Cidadão, que visa simplificar e unificar o acesso aos transportes públicos, permitindo utilizar diversos modos de transporte com uma só identificação, estará concluída na segunda metade de 2027.
As seguradoras contabilizaram um montante total de 31 milhões de euros em danos provocados pela Depressão Cláudia, que atingiu Portugal em novembro, segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).
Cerca de 1,7 milhões de pessoas continuam a viver em Portugal abaixo do limiar da pobreza, das quais cerca de 300 mil são crianças, apesar de o risco de pobreza ter descido, em 2024, para o valor mais baixo dos últimos 20 anos.