Em resposta às notícias veiculadas pelo Correio da Manhã, o gabinete do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, garantiu que a vistoria foi conduzida pelos serviços de urbanismo competentes e considerada adequada. A autarquia reforçou que os serviços municipais têm autoridade para fiscalizar qualquer obra na cidade em qualquer momento, e que o processo referente às obras na casa do primeiro-ministro decorre dentro da normalidade.
“O primeiro-ministro de Portugal é tratado como qualquer outro cidadão lisboeta. A Câmara fez aquilo que tinha a fazer. O cidadão, neste caso primeiro-ministro, também fez o que tinha a fazer e, portanto, não tenho nada a acrescentar”, afirmou Carlos Moedas à agência Lusa.
Henrique Galado, que integra o gabinete da vereadora desde 2021, optou por não esclarecer o seu papel na vistoria, remetendo qualquer declaração oficial para a Câmara de Lisboa.
O caso das obras na casa do primeiro-ministro soma-se a outra polémica envolvendo uma imobiliária da sua família, que continua a prestar serviços e a manter contratos ativos. A situação reacende o debate sobre a obrigatoriedade de comunicação das obras à Câmara Municipal, uma exigência que apenas foi cumprida após a divulgação da notícia na imprensa.