Chefe de gabinete de vereadora do PSD acompanha vistoria às obras de Montenegro

Henrique Galado, chefe de gabinete da vereadora do PSD, marcou presença numa vistoria às obras em curso na residência do primeiro-ministro, Luís Montenegro, situada na Travessa do Possolo, em Lisboa. O imóvel está a ser alvo de intervenção para a fusão de dois apartamentos num duplex, num caso que tem suscitado controvérsia, especialmente no que concerne à necessidade de comunicação das obras à autarquia.

© Facebook de Luís Montenegro

Em resposta às notícias veiculadas pelo Correio da Manhã, o gabinete do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, garantiu que a vistoria foi conduzida pelos serviços de urbanismo competentes e considerada adequada. A autarquia reforçou que os serviços municipais têm autoridade para fiscalizar qualquer obra na cidade em qualquer momento, e que o processo referente às obras na casa do primeiro-ministro decorre dentro da normalidade.

“O primeiro-ministro de Portugal é tratado como qualquer outro cidadão lisboeta. A Câmara fez aquilo que tinha a fazer. O cidadão, neste caso primeiro-ministro, também fez o que tinha a fazer e, portanto, não tenho nada a acrescentar”, afirmou Carlos Moedas à agência Lusa.

Henrique Galado, que integra o gabinete da vereadora desde 2021, optou por não esclarecer o seu papel na vistoria, remetendo qualquer declaração oficial para a Câmara de Lisboa.

O caso das obras na casa do primeiro-ministro soma-se a outra polémica envolvendo uma imobiliária da sua família, que continua a prestar serviços e a manter contratos ativos. A situação reacende o debate sobre a obrigatoriedade de comunicação das obras à Câmara Municipal, uma exigência que apenas foi cumprida após a divulgação da notícia na imprensa.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA foi recebido em Braga com um novo protesto de elementos da comunidade cigana, cerca de 20 pessoas que cuspiram e acusaram André Ventura e os elementos do partido de serem "fascistas e racistas".
O presidente do CHEGA fez hoje um apelo direto ao voto e pediu aos eleitores que não fiquem em casa no dia 18 de maio, afirmando que o partido tem “uma oportunidade histórica” de vencer as eleições legislativas.
Um grupo de pessoas de etnia cigana acusou hoje o líder do CHEGA de ser racista, com André Ventura a responder que "têm de trabalhar" e "cumprir regras".
André Ventura foi dos primeiros políticos a comentar nas redes sociais o "apagão" elétrico de 28 de abril e as suas publicações atingiram mais de 940 mil visualizações.
Investigadores do MediaLab do ISCTE consideram que a “ausência de comunicação institucional eficaz” por parte do Governo contribuiu para a especulação e para a difusão de desinformação relativamente às causas do apagão.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que o Governo deveria ter começado a negociar mais cedo com os sindicatos que representam os trabalhadores do setor ferroviário, podendo evitar a greve.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, lamentou hoje o ataque contra um agente da PSP num centro de apoio da AIMA, em Lisboa, que classificou como "violento e cobarde", e pediu "respeito pela autoridade".
O líder do CHEGA voltou hoje a defender a descida do IRC, imposto que quer com uma taxa de 15% até ao final da legislatura, e acusou o Governo de não dar confiança à economia.
André Ventura afirmou, esta segunda-feira, que “é tempo de deixar de ter políticos a priorizar imigrantes”, em detrimento dos jovens, no acesso à habitação.
O líder do CHEGA desvalorizou hoje a entrada na campanha dos antigos governantes e líderes do PSD Aníbal Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho, considerando que representam o passado e que "Portugal precisa de futuro".