Chega vai propor amnistia para polícias condenados por crimes em serviço

O presidente do CHEGA anunciou hoje que o partido vai propor na próxima legislatura uma amnistia para polícias que tenham sido condenados por crimes cometidos em serviço, incluindo homicídios.

©️ Folha Nacional

“Nós vamos propor no parlamento uma amnistia para todos os polícias […] que foram acusados de, no serviço público e no âmbito da defesa das pessoas, ter interferido com a integridade física, ou com a vida, ou com a situação pessoal dos criminosos. Isto é, nós vamos propor que seja revista a situação de todos os polícias que tiveram de usar a arma em serviço, que tiveram que usar a força em serviço, para nos defender a nós, cidadãos”, afirmou.

André Ventura falava aos jornalistas antes de uma visita à esquadra da PSP na Parede, concelho de Cascais e distrito de Lisboa, onde chegou mais de meia hora depois do horário comunicado aos jornalistas.

“Eles até podem ter cometido um crime naquele momento, mas cometeram para nos defender. E nós hoje o que temos é falta de capacidade de nos defender”, afirmou, considerando que “os polícias não têm autoridade para fazer nada” e “têm de deixar de ter medo de [a] exercer”.

O líder do CHEGA indicou que o partido vai propor que as situações sejam analisadas caso a caso e defender que quando “o polícia tenha agido numa situação de perigo, em defesa da segurança e da população, possa ser amnistiado”.

Últimas de Política Nacional

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu hoje o pedido de recusa apresentado pelo antigo primeiro-ministro José Sócrates visando declarações do Procurador-Geral da República (PGR), "por manifestamente infundado".
Ventura rejeita a ideia de linhas vermelhas, mas quer que o orçamento de 2026 reflita o acordo com o Governo na imigração.
O líder do CHEGA acusou hoje o secretário-geral do PS de estar desesperado na intenção de se mostrar relevante, ao comentar o desafio lançado por José Luís Carneiro ao primeiro-ministro para negociar um acordo estratégico para a Defesa.
A deputada do CHEGA Cristina Rodrigues foi hoje absolvida no processo em que foi acusada de um “apagão informático” de emails do PAN quando era deputada deste partido.
Cristina Vaz Tomé, antiga secretária de Estado da Gestão da Saúde, será nomeada presidente do conselho de administração do Metro de Lisboa. A informação foi avançada esta segunda-feira pela revista Sábado e marca a primeira escolha do novo Governo de Luís Montenegro para a liderança daquela empresa pública, que até agora mantinha uma administração nomeada pelo anterior executivo de António Costa.
A CGD venceu em tribunal uma ação contra Joaquim Barroca, ex-líder do Grupo Lena, e a sua ex-mulher, por causa de uma venda simulada de uma casa de luxo. A moradia foi vendida em 2017 por 148 mil euros, mas Barroca manteve o direito de lá viver. O tribunal considerou a transação inválida e ordenou a devolução do imóvel ao banco público.
O presidente do CHEGA disse hoje que tem um “princípio de acordo” com a AD quanto a algumas linhas orientadoras para mudar a lei da nacionalidade, assumindo houve o “compromisso de bloquear uma série de audições” pedidas pela esquerda.
Apesar do sucessivo boicote dos partidos do Sistema, André Ventura quer alterar o Código Penal, permitindo que crimes como a corrupção, o homicídio e a violação possam ser criminalmente perseguidos a qualquer momento.
O Estado está a virar as costas aos seus próprios cidadãos, deixando os portugueses em segundo plano enquanto promove uma política de privilégios para quem pouco ou nada contribuiu.
A proposta de lei do Governo para baixar as taxas de IRS em 2025 foi aprovada hoje na especialidade com os votos a favor do PSD, CDS-PP, CHEGA e IL.