Segundo as estatística rápidas da atividade turística, em março, o setor do alojamento turístico registou 2,3 milhões de hóspedes (-0,1%) e 5,6 milhões de dormidas (-3%), gerando 406,9 milhões de euros de proveitos totais e 302,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+0,3% e -0,4, respetivamente).
As regiões registaram evoluções distintas nas dormidas, com os maiores aumentos a serem registados nos Açores (+6%) e na Península de Setúbal (+3,6%), enquanto o Algarve registou o maior decréscimo (-8,7%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-5,2%).
O município de Lisboa concentrou 23,3% do total de dormidas, atingindo 1,3 milhões (-2,5%, após -6,5% em fevereiro), e representou 28,2% do total de dormidas de não residentes.
O Funchal foi o segundo município com maior número de dormidas (504,5 mil dormidas, peso de 9,1%) e registou um decréscimo de 2,1% (-0,8% em fevereiro).
Já no Porto, as dormidas totalizaram 481,7 mil (8,7% do total), tendo-se observado uma diminuição de 1,1% (+0,6% em fevereiro), em resultado da dinâmica dos não residentes (-3,8%), dado que as dos residentes cresceram 13,6%.
Entre os 10 principais municípios, destacaram-se ainda Cascais (1,8% do total), com um decréscimo de 17,6% (+5% nos residentes e -24,6% nos não residentes) e Albufeira (6,5% do total), com uma descida de 17,3% (-40,3% nos residentes e -12,6% nos não residentes).
Segundo INE, para a diminuição das dormidas a nível nacional contribuíram os mercados externos, que recuaram 5,2% (-3,1% em fevereiro), totalizando 3,9 milhões de dormidas, tendo as dormidas dos residentes registado um crescimento de 2,4% (-1,2% em fevereiro) para 1,7 milhões.
Em março, entre os 10 principais mercados emissores em termos de dormidas, o polaco destacou-se com um crescimento e 35,9%, enquanto em sentido contrário destacou-se o espanhol com o maior decréscimo (-37,0%).
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 48,7 euros (-2,1%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 96,5 euros (-0,1%).
O INE sublinhou que os resultados de março foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito dos períodos de férias associados ao Carnaval e à Pascoa.
O período do Carnaval, que este ano ocorreu em março, concentrou-se em fevereiro no ano passado, e o período da Páscoa ocorreu este ano em abril, enquanto no ano anterior se concentrou, essencialmente, em março.