Tempos de espera para primeira consulta de oncologia exigem “critérios uniformes de priorização a nível nacional”

O CHEGA defende a "redefinição dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) em oncologia" e a criação de "critérios uniformes de priorização a nível nacional, assegurando a equidade no acesso aos cuidados oncológicos."

© D.R

Mais de 80% dos doentes oncológicos ultrapassam os tempos máximos de espera permitidos para a primeira consulta. O alerta foi dado por André Ventura, que afirmou ser necessário substituir o atual Governo por um executivo do CHEGA para resolver o problema da saúde.

“Quando temos um governo mau, não é substituí-lo por outro igualmente mau que resolve o problema. Quando temos problemas na saúde e alguém os herda mas não os resolve, e depois vem dizer que o anterior também estava mal, isso é sinal de que nem um nem outro estão preparados para ser primeiro-ministro novamente, é sinal de que nenhum dos dois consegue resolver os problemas da saúde”, afirmou.

No ponto 452 do programa eleitoral do CHEGA, sob o mote ‘Por um sistema de saúde universal’, o partido indica ser importante “proceder à redefinição dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) em oncologia, incorporando critérios como a agressividade biológica dos tumores e as modalidades terapêuticas necessárias, como a radioterapia ou o tratamento farmacológico oncológico.”

Adicionalmente, defende ser prioritário “estabelecer critérios uniformes de priorização a nível nacional, assegurando equidade no acesso aos cuidados oncológicos.”

“Não sei se Luís Montenegro vive neste país real. Era bom perguntar-lhe se de facto já se deslocou a um serviço de saúde para ver o que lá se passa, ou se já foi a um daqueles centros com portas fechadas, onde é preciso ligar antes para ser atendido”, alegou Ventura.

Para o presidente do CHEGA, também as soluções propostas pelo PCP e pelo BE para o setor da saúde não resolvem o problema, como, segundo afirmou, se verificou durante o Governo da “geringonça”, liderado pelo PS e apoiado por aqueles dois partidos à esquerda.

“O PCP, como o Bloco de Esquerda, o Livre, mas sobretudo o PCP e o Bloco de Esquerda, tiveram durante quatro anos a possibilidade de influenciar decisivamente a saúde em Portugal. O resultado: mais de um milhão de pessoas sem médico de família, mais de 50% de aumento nos tempos de espera. O PCP não tem qualquer moral, tal como o Bloco, para falar disto”, justificou Ventura.

Últimas do País

A Polícia Judiciária (PJ) já está a disponibilizar o heliporto que fica situado na sua sede, em Lisboa, ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e ao Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) para transporte de órgãos.
Os hospitais públicos devem garantir que têm profissionais suficientes para poder dar altos aos utilizadores nos três dias em que o Governo concedeu tolerância de ponto, segundo um despacho a que a Lusa teve acesso.
Sete homens, com idades entre os 30 e os 41 anos, foram detidos por tráfico de droga nos concelhos de Benavente e Salvaterra de Magos (distrito de Santarém), Sintra (Lisboa), Setúbal e Vendas Novas (Évora), revelou hoje a GNR.
A Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM) manifestou hoje preocupação com o alerta dos internistas da ULS do Tâmega e Sousa sobre a sobrecarga assistencial, assegurando que irá acompanhar o processo e intervir para promover soluções.
A Agência Portuguesa do Ambiente chumbou as alterações que o consórcio AVAN Norte queria fazer à linha de alta velocidade, nomeadamente alterar a estação de Gaia e construir duas pontes, segundo uma decisão a que a Lusa teve acesso.
A produção de vinho em Portugal teve uma quebra de 14% na campanha de 2025/2026, para 5,9 milhões de hectolitros, segundo dados do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).
O Hospital de Vila Franca de Xira tem mais de 80 camas contratualizadas para doentes que já tiveram alta clínica, num investimento superior a seis milhões de euros por ano, revelou hoje o presidente do conselho de administração.
Os preços dos bilhetes nos serviços CP vão aumentar, em média, 2,26% em 2026, mas o custo dos passes não vai ter alterações, anunciou hoje a empresa.
O bolo-rei foi a última grande mudança na ceia de Natal tradicional portuguesa. Mais de 100 anos depois de sua introdução, o investigador acredita que este doce poderá começar a perder a centralidade que conquistou.
A GNR e a PSP detiveram nos últimos quatro dias uma média de 76 condutores por dia por excesso de álcool no sangue, no âmbito de operações de fiscalização mais rigorosos em virtude da quadra festiva.