A má gestão da imigração em Espanha é o espelho de um futuro próximo em Portugal, se o governo continuar a ignorar os sinais claros que vêm das ruas. O que se passa atualmente em Espanha devia ser motivo de reflexão séria para os responsáveis políticos portugueses, sobretudo para aqueles que, ao longo dos últimos anos, têm promovido uma política de fronteiras abertas, permissividade e falta de critério nas escolhas migratórias. O resultado está à vista do outro lado da fronteira: caos social, insegurança, serviços públicos à beira da rutura e comunidades locais a sentirem-se abandonadas.
A realidade espanhola não é uma coincidência. É a consequência direta de uma política migratória sem controlo, sem exigência e sem responsabilidade. Não é preciso procurar muito: basta olhar para os bairros periféricos de Madrid, Barcelona ou Sevilha para perceber o crescimento das tensões sociais, o medo instalado e o colapso do modelo multicultural forçado por décadas de ideologia cega à realidade.
Portugal está a seguir exatamente o mesmo caminho. O número de imigrantes disparou, a fiscalização é praticamente inexistente, e muitos entram no país sem qualquer garantia de integração, trabalho ou respeito pelas leis e valores nacionais. As populações começam a sentir na pele aquilo que alguns partidos tentam esconder: degradação dos serviços de saúde, aumento da criminalidade em zonas específicas, problemas nas escolas, e um crescente sentimento de insegurança.
O Chega tem alertado insistentemente para este cenário. Não por xenofobia, como alguns tentam rotular, mas por patriotismo e sentido de responsabilidade. Defender controlo nas fronteiras, critérios rigorosos de entrada, expulsão de imigrantes ilegais ou criminosos, e políticas de integração baseadas no respeito pela cultura portuguesa não é extremismo, é bom senso. É proteger Portugal e os portugueses.
Em Espanha, a sociedade começa agora a reagir. Mas fá-lo tardiamente, depois de décadas de inação e cedência ao politicamente correto. Portugal ainda vai a tempo de evitar esse caminho, mas só se os partidos que hoje governam deixarem de ignorar a realidade.
A imigração descontrolada não é um sinal de progresso é um risco para a coesão nacional, para a estabilidade social e para a segurança de todos. Precisamos de uma política de imigração séria, transparente e patriótica. Precisamos de um Estado que coloque os portugueses em primeiro lugar. E precisamos de líderes que ouçam aquilo que as ruas há muito tempo gritam: basta!