Detetado caso de tuberculose pulmonar num hotel na região de Lisboa

As autoridades de saúde estão a acompanhar um caso de tuberculose pulmonar detetado num hotel na região de Lisboa, estando a identificar contactos de risco e o seu encaminhamento para rastreio, disse hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

© D.R.

Numa resposta à agência Lusa, na sequência de uma denúncia de casos de tuberculose num hotel, a Direção-Geral da Saúde esclareceu que, “até ao presente momento, foi confirmado um caso de tuberculose pulmonar em profissional com ligação a um estabelecimento hoteleiro, da região de Lisboa”.

Segundo a DGS, este caso encontra-se em acompanhamento clínico e terapêutico em Consulta Respiratória da Comunidade da área de residência.

“Não existe, até à data, evidência de risco acrescido para a população em geral. Todas as medidas de isolamento e tratamento recomendadas têm sido cumpridas pelo caso”, sublinha.

A DGS adianta que as autoridades de saúde e restantes parceiros estão a identificar “contactos de risco de acordo com a exposição ao caso, e o seu encaminhamento para rastreio”, seguindo Normas e Orientações de saúde pública aplicadas a estes casos.

A tuberculose pulmonar transmite-se sobretudo pelo ar, quando uma pessoa com a doença liberta pequenas partículas infetadas ao tossir, falar ou espirrar, refere a DGS, salientando que o risco de contágio depende da gravidade da doença, da proximidade e duração do contacto e das condições do local.

“Só a tuberculose que afeta as vias respiratórias é contagiosa. Quando é identificado um caso, as autoridades de saúde rastreiam os contactos próximos – pessoas que estiveram várias horas com o doente – para detetar eventuais infeções”, sublinha.

A autoridade de saúde explica que o rastreio começa por excluir doença ativa, através de sintomas e radiografia do tórax, e prossegue com um teste sanguíneo (IGRA) que avalia se houve contacto prévio com a bactéria.

O rastreio visa garantir a deteção precoce de casos de doença e a prevenção da transmissão.

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