CHEGA diz que agricultura é setor “muito fustigado” pela ação do Governo

© Folha Nacional

O líder do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje, em Santarém, que a agricultura é um “setor muito fustigado pela ação do Governo”, acusando o executivo de “incompetência absoluta em lidar com esta matéria”.

“Nós não podemos ficar encerrados em Lisboa e a fazer política estritamente em Lisboa e é importante vir ao resto do país, sobretudo a um setor que está a ser muito fustigado pela ação do Governo, pelo contexto internacional, mas também pela ação do Governo”, afirmou André Ventura, na feira Agroglobal.

Notando que “já não deve ser a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez” que se desloca “a uma feira ou um evento a que o Governo não é convidado”, André Ventura considerou este “um sinal claro de quão mal o Governo está a fazer à agricultura”.

“E por isso nós quisemos dar um sinal de que é importante para o CHEGA que o Governo olhe para a agricultura e que vamos fazer essa pressão”, garantiu, adiantando tratar-se de uma feira agrícola e “todos os acontecimentos são insuficientes para mostrar ao país que a agricultura é importante e que o Governo tem feito pouco pela agricultura”.

Para o presidente do CHEGA, o país está hoje “numa situação como provavelmente há muitas décadas” não estava, com uma grande parte dos agricultores a sentir-se a asfixiar.

“O Governo tem uma incompetência absoluta em lidar com esta matéria”, salientou Ventura, acusando a ministra da Agricultura de insistir “em manter-se numa atitude de arrogância e de prepotência”.

De acordo com Ventura, “o Governo deve dinheiro aos agricultores”, havendo cerca “de mil milhões de euros que já eram do quadro anterior de apoios e que ainda não foram entregues”.

Lamentando que o executivo insista “em não usar o novo plano de resiliência europeu, como outros países estão a fazer, para o apoio à agricultura e aos recursos hídricos”, o líder do CHEGA salientou que “tudo isto está a asfixiar o setor”.

“E quando isto acontece, é importante que um líder político ou um responsável político venha até ao terreno, mais ou menos tempo, para dizer às pessoas ‘estamos aqui, estamos atentos ao problema e vamos estar atentos às soluções que são propostas'”, acrescentou.

A Agroglobal, que hoje começou e termina na quinta-feira, é uma organização do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA). O CNEMA tem como principal acionista a Confederação dos Agricultores de Portugal.

Últimas de Política Nacional

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje uma proposta do CHEGA que contempla o reforço dos meios técnicos para a proteção dos cabos submarinos de telecomunicações.
Para André Ventura, o “PS e PSD estão mais preocupados em aumentar os salários dos políticos do que subir as pensões dos portugueses”, frisando que se trata de um “Orçamento do bloco central”.
O prazo para a submissão de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) terminou na passada sexta-feira, com o CHEGA a apresentar 620 - o maior número de propostas.
“Num país em que tantos sofrem por salários e pensões miseráveis, os políticos têm de acompanhar o povo.” É desta forma que André Ventura começa por apontar o dedo ao PSD/CDS que está a propor acabar com o corte aos titulares de cargos políticos de 5%, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
O presidente do CHEGA defendeu hoje que o Governo está a adotar medidas redundantes e a fazer uma "fuga para a frente" para responder à crise no INEM, considerando que as soluções apresentadas não trazem "nada de novo".
Bárbara Fernandes exigiu também a “suspensão imediata do responsável máximo do Departamento de Urbanismo.”
O CHEGA vai abster-se na votação da proposta do PS para aumentar as pensões em 1,25 pontos percentuais, além da atualização prevista na lei, permitindo a sua aprovação se os partidos da esquerda votarem a favor.
O Governo anunciou que o saldo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 2025 ia ser positivo, mas fez mal as contas. Após uma revisão das projeções, o executivo admitiu que o SNS vai, afinal, apresentar um défice no próximo ano, num valor que ultrapassa os 217 milhões de euro
O presidente do CHEGA, André Ventura, desafiou esta terça-feira o primeiro-ministro a apresentar na Assembleia da República uma moção de confiança ao seu Governo, mas afastou a possibilidade de apresentar uma moção de censura.
O presidente dos sociais-democratas da Madeira não vai recuar perante “eleições”, sejam internas ou regionais. O aviso foi feito por Miguel Albuquerque, ao Diário de Notícias (DN), que alertou ainda para o facto de que “quem quiser a liderança do PSD-Madeira terá de a disputar”.