Portugal sempre foi e continua a ser um país de emigrantes, de pessoas que deixam as suas casas, as suas famílias e o seu país para trabalhar e lutar por uma vida melhor. Todos os dias vemos o abandono do país.
Os portugueses saem à procura da vida que tanto desejam. Vivem nos países que os acolhem, com o esforço do seu trabalho, com dedicação e empenho a enfrentarem todos os obstáculos, dispostos a arregaçar as mangas e dar a própria camisola para alcançarem os seus sonhos, mas também para contribuir para o economia do país, respeitando sempre os costumes e formas de viver do local agora abraçam como seu.
Infelizmente, em Portugal, nem sempre se verifica o mesmo, provenientes dos quatro cantos do mundo, vemos diariamente o aumento de imigrantes no nosso país. Com grande expressão na origem de países subdesenvolvidos, uma grande percentagem chega sem condições, sem estrutura familiar ou suporte financeiro, sem segundos planos para o caso de alguma coisa não correr tão bem, no bolso trazem apenas sonhos e esperança.
Contudo, devido ao descontrole da imigração que se tem vindo a verificar, o sonho português rapidamente se transforma em pesadelo, o que se reflecte em empregos precários, desemprego, falta de habitação digna e até das condições mínimas de sobrevivência a qualquer cidadão, não só para os que chegam como para os que já cá vivem.
Basta sair pelas ruas de Lisboa, passar por algumas estações de metro e é notório o aumento dos sem-abrigo e a quantidade de pessoas a mendigar, o que leva também a um créscimo da violência. Este cenário catastrófico resulta num aumento dos níveis de pobreza e exclusão social. Só em 2022, seis em cada dez imigrantes, entre os 15 e os 44 anos encontravam-se nesta situação.
É assim que queremos receber os imigrantes? É assim que acolhemos os que querem fazer do nosso, o seu país, sem qualquer apoio, regra ou procedimento bem definido? Colocando em causa as condições dos portugueses que querem permanecer no seu país?
A resposta é não!
Queremos continuar a ter as portas abertas para acolher quem deseja trabalhar, quem procura uma vida digna e luta para a realização os sonhos que trazem na bagagem, tal como sempre fizeram e continuam a fazer os países que todos os dias acolhem os nossos portugueses.
Continuamos assim a defender e lutar por uma imigração controlada, justa e digna.
Que seja o ponto de partida para a realização de sonhos mas que a imigração seja também seja sólida e estruturada, por forma a que cada um consiga contribuírem social e economicamente para o país que agora será seu, e que não venham encontrar e viver uma situação igual ou pior à que tinham nos seus países de origem.
Por um Portugal com condições para os seus e para os que acolhe, seja na saúde, na habitação ou nas escolas. Imigração sim, descontrolada não!