Em comunicado, a Comissão Europeia dá conta de que no último ano, de acordo com o relatório Schengen, que agrega as informações disponibilizadas pelos países que pertencem a este bloco, foram emitidos “mais de dez milhões de vistos Schengen e mais de 500.000 passageiros visitaram o espaço Schengen, correspondendo a 92% dos níveis pré-pandemia em 2019”.
“Isto contribuiu significativamente para a economia da União Europeia (UE), uma vez que o turismo contribui para cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) europeu e cria empregos para mais de 22 milhões de pessoas”, acrescentou o executivo comunitário.
A Comissão Europeia olha para o presente ano com intenção de “reforçar o quadro legislativo” do espaço Schengen, incluindo a cooperação entre polícias dos Estados-membros no que diz respeito às fronteiras.
Bruxelas também quer avançar “para completar” o espaço Schengen com a inclusão da Bulgária e da Roménia, “começando por levantar os controlos nas fronteiras aéreas e marítimas”, medida que foi oficializada no passado dia 31 de março.
“É necessária mais uma decisão do Conselho para levantar os controlos fronteiriços terrestres” com estes dois países, apontou a Comissão Europeia.
O espaço Schengen foi criado pela UE em 1995 e permite que mais de 400 milhões de pessoas viajem livremente entre países membros sem passar por controlos de fronteiras.
O espaço Schengen abrange mais de 25 países europeus, a grande maioria são Estados-membros da UE.