Taxa de juro no crédito à habitação desce pelo 12.º mês consecutivo para 3,978%

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 3,978% em janeiro, o valor mais baixo desde julho de 2023, tendo descido 11,3 pontos base face a dezembro, divulgou hoje o INE.

© D.R.

De acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pela 15.ª vez consecutiva, passando de 3,349% em dezembro para 3,113% em janeiro.

A taxa de juro implícita em novos contratos nos três meses terminados em janeiro foi ainda o valor mais baixo em dois anos.

Já a prestação média fixou-se em 401 euros no primeiro mês deste ano, sendo o valor mais baixo desde dezembro de 2023 e descido três euros face ao mês anterior.

No último mês, a parcela relativa a juros representou 56% da prestação média (225 euros) e o restante a capital amortizado (176 euros, 44%).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 32 euros face ao mês anterior, para 600 euros em janeiro deste ano, o que corresponde a uma descida de 6,1% face ao mesmo mês do ano anterior.

O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 522 euros em janeiro, para 68.992 euros. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 140.806 euros, traduzindo-se numa subida de 671 euros face a dezembro deste ano.

Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, o Banco Central Europeu (BCE) baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.

Últimas de Economia

No final de abril, o endividamento do setor privado representava cerca de 459.800 milhões de euros, enquanto perto de 369.600 milhões de euros diziam respeito ao setor público.
O índice de preços da habitação aumentou 16,3% no primeiro trimestre em termos homólogos, mais 4,7 pontos percentuais do que no trimestre anterior, divulgou hoje o INE.
O número de beneficiários de prestações de desemprego subiu 2% em maio, face ao período homólogo, mas caiu 4,3%, face a abril, para 187.654, segundo a síntese estatística da Segurança Social hoje divulgada.
O valor total aplicado em certificados de aforro aumentou em maio para 37.498 milhões de euros, um novo máximo histórico, apesar do abrandamento nas novas subscrições, segundo dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal (BdP).
A Comissão Europeia decidiu hoje vetar as empresas chinesas das licitações públicas de produtos médicos que ultrapassem os cinco milhões de euros na União Europeia, como resposta às restrições que as empresas europeias enfrentam no mercado chinês.
Foi graças ao CHEGA que o Governo optou por avançar apenas com uma privatização parcial da TAP, limitando-se a colocar até 49% do capital da companhia aérea no mercado. A posição firme do partido à entrega do controlo da empresa a privados acabou por travar a intenção de uma venda maioritária já nesta fase.
Os municípios onde estão instalados centros produtores de energia elétrica têm direito ao pagamento de uma renda anual, confirma um parecer do conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) remetido à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
A taxa de inflação homóloga da área do euro desacelerou para 1,9% em maio, confirmou hoje o Eurostat, que indica também um abrandamento de 2,2% para a da União Europeia (UE).
A União Europeia (UE) recusou realizar uma reunião económica de alto nível com a China antes da cimeira de líderes prevista para julho, devido à falta de progressos em várias disputas comerciais, revelou hoje o jornal Financial Times.
O Conselho das Finanças Públicas considera que a política orçamental em 2024 foi expansionista e contracíclica, tendo dois terços da redução anual do saldo orçamental resultado da descida do IRS e dos aumentos da função pública e prestações sociais.