De acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pela 15.ª vez consecutiva, passando de 3,349% em dezembro para 3,113% em janeiro.
A taxa de juro implícita em novos contratos nos três meses terminados em janeiro foi ainda o valor mais baixo em dois anos.
Já a prestação média fixou-se em 401 euros no primeiro mês deste ano, sendo o valor mais baixo desde dezembro de 2023 e descido três euros face ao mês anterior.
No último mês, a parcela relativa a juros representou 56% da prestação média (225 euros) e o restante a capital amortizado (176 euros, 44%).
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 32 euros face ao mês anterior, para 600 euros em janeiro deste ano, o que corresponde a uma descida de 6,1% face ao mesmo mês do ano anterior.
O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 522 euros em janeiro, para 68.992 euros. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 140.806 euros, traduzindo-se numa subida de 671 euros face a dezembro deste ano.
Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, o Banco Central Europeu (BCE) baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.