Acrescem ainda 50.000 processos pendentes de pessoas que já se encontram no país, mas que não conseguiram formalizar a sua situação antes do fim do regime de manifestação de interesse, há precisamente um ano. No total, o número de estrangeiros que poderá entrar em território nacional ultrapassa o meio milhão, agravando ainda mais a pressão sobre os serviços públicos e desafiando a capacidade de integração do país.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, reconheceu publicamente que o reagrupamento familiar implicará inevitavelmente a entrada de mais pessoas.
Contudo, estas declarações colocam em causa as promessas feitas por este mesmo Governo durante a campanha e nos primeiros meses de mandato. Montenegro havia garantido que Portugal precisava de “ordenar a imigração”, com medidas que incluíam até a expulsão de imigrantes em situação ilegal. Agora, esses compromissos parecem esvaziar-se em meras palavras. A tão divulgada promessa de redução do número de imigrantes não se concretiza quando, na prática, o país se prepara para abrir as portas a mais meio milhão de pessoas ou mais.
O partido CHEGA considera esta situação inaceitável e profundamente lesiva para o futuro do país. A entrada massiva de estrangeiros, sem critério seletivo e sem garantias de integração, ameaça a segurança, a coerência cultural e a sustentabilidade dos serviços sociais.
O CHEGA reitera a sua posição firme de que Portugal deve fechar as portas à imigração descontrolada e implementar um sistema de quotas rigoroso, que apenas permita a entrada de imigrantes de acordo com as reais necessidades do país.
O número de estrangeiros em Portugal aumentou de 400 mil para 1,6 milhões em apenas uma década e, com as novas admissões previstas, esse número poderá disparar ainda mais, comprometendo gravemente a estabilidade nacional. Para o CHEGA, é hora de agir com coragem, responsabilidade e firmeza.