“Setúbal não pode continuar refém do compadrio”

António Carlos Cachaço é natural de Setúbal, licenciado em Marketing, com uma sólida carreira na gestão de equipas e projetos em contexto multinacional. A sua experiência profissional dotou-o de competências em liderança, organização e tomada de decisão, fundamentais para enfrentar os desafios de uma cidade como Setúbal. Orgulhoso das suas raízes, António Carlos Cachaço assume a candidatura à Presidência da Câmara Municipal de Setúbal pelo partido CHEGA, com o compromisso claro de construir um futuro com mais justiça social, respeito pela identidade cultural da cidade, reforço da ordem pública e maior segurança para todos os cidadãos

© Folha Nacional

A sua candidatura vem na sequência da desistência de anterior candidata Lina Lopes. Como surge esta decisão e, numa fase já tão avançada, não teme que possa prejudicar a corrida?

A minha decisão de assumir esta candidatura surgiu com sentido de responsabilidade e missão cívica. Após a saída de Lina Lopes, o CHEGA considerou essencial assegurar a continuidade de um projeto político coerente e combativo na defesa dos setubalenses e azeitonenses. Assumir a liderança nesta fase é um desafio exigente, mas temos equipa, estrutura e sentimos o apoio crescente da população, que já se refletiu nas últimas legislativas. O nosso compromisso é claro: reforçar a segurança, dar prioridade à habitação, valorizar o comércio local e gerir com rigor os recursos públicos. Setúbal não pode continuar refém do compadrio que tem travado o concelho. Setúbal merece mais e estamos preparados para garantir essa mudança.

 

O combate à criminalidade é uma das bandeiras do CHEGA. O que propõe para o concelho de Setúbal?

A segurança dos setubalenses e dos azeitonenses é inegociável e será uma prioridade absoluta. Para reduzir a criminalidade, defendemos a criação de uma Polícia Municipal, próxima da população e focada na prevenção. Paralelamente, queremos instalar sistemas de videovigilância em zonas sensíveis – Baixa Comercial, perto de Escolas e zonas de passagem para Transportes Públicos – e modernizar a iluminação pública, tornando-a mais eficiente e dissuasora. Só com mais presença, melhor prevenção e uma articulação eficaz com as forças de segurança será possível devolver tranquilidade e confiança à população de Setúbal.

 

A Saúde em Setúbal tem revelado vários problemas. Que propostas tem para resolvê-los para que os setubalenses e azeitonenses não tenham de recorrer aos concelhos vizinhos?

A saúde em Setúbal tem falhado em várias áreas e é urgente agir. Defendemos a construção de um novo centro de saúde em Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e a instalação de um posto de VMER em Azeitão para garantir uma resposta de emergência mais rápida.

Exigiremos ainda ao Governo o reforço imediato de médicos de família e de especialistas em saúde materno-infantil, porque a carência é evidente.

Paralelamente, queremos apoiar logisticamente os centros de saúde, dando-lhes mais recursos, atendimento complementar e equipas móveis que possam chegar a idosos e dependentes em casa.

Só assim aproximamos os cuidados de saúde das pessoas e damos uma resposta real às necessidades da população de Setúbal.

 

Sabemos que a habitação é um dos pilares da sua candidatura. Quais as propostas que tem para esta área?

A habitação é, de facto, um dos pilares da nossa candidatura e temos propostas muito concretas.

Em primeiro lugar, queremos reduzir a taxa de IMI para jovens que adquiram a sua primeira habitação em Setúbal, incentivando-os a fixar-se no concelho.

Defendemos também um levantamento rigoroso das habitações sociais, que será tornado público no site da Câmara Municipal, garantindo transparência na gestão do parque habitacional.

Além disso, vamos reforçar a fiscalização da habitação camarária e das rendas em atraso, com vista à sua regularização. O objetivo é simples: promover justiça, transparência e criar condições reais para que os setubalenses e azeitonenses, sobretudo os mais jovens, possam ter acesso a uma habitação digna e acessível.


Quais é que são as expetativas para estas autárquicas?

As expectativas são muito positivas. Temos andado pelas ruas a falar com setubalenses e azeitonenses e o feedback que recebemos é claro: as pessoas estão cansadas de promessas vazias e querem ver resultados concretos.

O que nos pedem é que passemos das palavras aos atos e é exatamente isso que queremos fazer. Para mudar Setúbal de forma clara e estrutural precisamos de vencer e de alcançar uma maioria absoluta. Esse é o nosso objetivo e é para isso que estamos a trabalhar diariamente, rua a rua, porta a porta, cidadão a cidadão.

 

 

Aos eleitores que ainda não decidiram em quem vão votar, que mensagem deixa para que votem no CHEGA?

A mensagem que deixo aos indecisos é simples: dêem-nos uma oportunidade. Os últimos anos não deixaram grandes recordações positivas, com a autarquia a ser conduzida por agendas ideológicas e clientelismos partidários.

Setúbal merece mais segurança, mais transparência, mais desenvolvimento económico e uma governação verdadeiramente ao serviço das pessoas. Estamos preparados para garantir essa mudança e devolver confiança aos setubalenses e azeitonenses.

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