Deste total, 475.400 milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 381.600 milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).
Em agosto, o endividamento do setor público subiu 2.400 mil milhões de euros, sobretudo perante as administrações públicas (+2.300 milhões de euros), refletindo essencialmente o aumento das responsabilidades em depósitos junto do Tesouro (+1.700 mil milhões de euros).
O BdP aponta também um crescimento do endividamento do setor público perante os particulares (+200 milhões de euros), sobretudo por via da subscrição de certificados de aforro.
Já o endividamento do setor privado aumentou 700 milhões de euros: O endividamento dos particulares subiu 1.000 milhões de euros, essencialmente perante os bancos, por via do crédito à habitação, enquanto o endividamento das empresas privadas diminuiu 200 milhões de euros, refletindo, principalmente, a redução dos empréstimos obtidos junto do setor financeiro (-300 milhões de euros).
No mês em análise, o endividamento das empresas privadas teve uma taxa de variação anual (tva) — que exclui o impacto das variações que não tenham sido motivadas por transações propriamente ditas — de 2,5% relativamente a agosto de 2024, acelerando face aos 2,3% de julho.
Já o endividamento dos particulares subiu 7,4% em relação ao período homólogo, atingindo um novo máximo histórico desde o início da série (dezembro 2008).