Dentro do imóvel acumulam-se lixo, objetos queimados e sinais de utilização diária, transformando o espaço num ponto crítico de insalubridade e risco. Moradores e comerciantes da zona do Campo 24 de Agosto relatam ruído, vandalismo e um sentimento crescente de insegurança, sobretudo durante a noite.
As autoridades municipais consideram o edifício um perigo público e afirmam que o proprietário será responsabilizado pela situação. Caso não haja resposta rápida, está prevista uma intervenção mais firme para pôr fim à ocupação e evitar novos incidentes.
Apesar disso, é garantido que as pessoas que utilizam o espaço serão acompanhadas por equipas sociais, para tentar encaminhá-las para soluções mais estáveis e seguras.
O antigo hotel tornou-se, assim, um símbolo da degradação urbana associada ao abandono prolongado de imóveis e à falta de alternativas dignas para quem chega à cidade sem recursos.