Quando o Papa Bento XVI veio a Portugal, aí sim, houve uma liderança, uma organização de excelência, dedicação e de louvor!
Lembro-me bem de ajudar em tarefas de formiga, coisa invisível e discreta que, obviamente não culminou em orçamentos desproporcionados e “pornográficos” .
Quem esteve na liderança dos trabalhos para a vinda do falecido Papa a Lisboa deveria ter sido novamente apontado para a organizar as Jornadas Mundiais da Juventude, disso não tenho a menor dúvida.
Porém, como a inveja, o mau carácter, lobbies duvidosos (que vieram à tona com escândalos de raves, drogas e rock and roll em plena Cidade do Vaticano) e a avareza dominam o poder temporal e espiritual, outra coisa não seria de esperar senão essa conivência e conluio que vêm a calhar da pior forma, numa altura em que ”O Rei vai nu” com casos vergonhosos de corrupção.
O Tempo não se coíbe de nos ensinar que sempre que as duas forças se unem em torno de algo, a história acaba sempre mal para a Igreja, e eu não sei o que vai na mente dos prelados.
Não sei se é “digno de louvor e de glória para sempre”, a quantidade de fundos que bem serviriam para dar alguma dignidade às almas necessitadas, os nossos pobres, os nossos sem abrigos, as mães solteiras sem apoio, os jovens em busca de realização pessoal, os idosos abandonados em lares da terceira idade, etc.
Não sei e, sinceramente, nem quero saber!
Luc Mombito
(Conselheiro Nacional)