Homem que esfaqueou companheira grávida no Barreiro acusado de homicídio

©D.R.

O Ministério Público (MP) acusou o homem que no verão passado esfaqueou a companheira grávida, no Barreiro, dos crimes de homicídio qualificado e detenção de arma proibida, segundo a nota publicada na página da Procuradoria-Geral da República.

O crime remonta a agosto de 2022, quando o arguido, de 31 anos, desferiu vários golpes com uma faca no pescoço e no tórax da companheira, de 38 anos e que estava grávida de pelo menos sete meses, provocando a morte por choque hemorrágico.

“O arguido agiu movido por sentimento de paranoia que naquele momento o levou a construir um cenário em que a vítima o tinha traído e que a criança não era seu filho. Além disso, o arguido achava que a ofendida o tinha envenenado ou queria envenenar, fazendo parte, à semelhança do resto da humanidade, de uma rede criminosa que o perseguia e que o queria matar”, pode ler-se na nota publicada na terça-feira.

De acordo com o MP, o homem foi sujeito a uma perícia psiquiátrica durante a fase de inquérito, tendo sido diagnosticado com esquizofrenia. “Determinou-se que, no momento da prática dos factos, era incapaz de avaliar a ilicitude daqueles factos, razão pela qual foi considerado inimputável perigoso”, acrescentou.

O suspeito foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) no dia 18 de agosto de 2022, após ser intercetado pela PSP no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, depois de serem recolhidas informações de uma possível fuga para o estrangeiro. Foi “intercetado na zona das partidas”, revelou então a PSP, tendo-lhe sido apreendida, na revista, uma faca.

Ao ser presente a juiz, o arguido viu ser-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva, que está a cumprir num hospital prisional. O inquérito esteve a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e a investigação foi conduzida pela PJ de Setúbal.

Últimas do País

A GNR identificou, em nove dias, mais de 560 condutores, e desses deteve mais de 320, por conduzirem com excesso de álcool, no âmbito da sua operação de Natal e Ano Novo, foi hoje divulgado.
O presépio da Associação Cultural e Recreativa Os Palheiros, em Ílhavo, no distrito de Aveiro, ficou sem iluminação durante a noite em consequência do furto das luzes e da respetiva extensão elétrica. Os dois furtos representam um prejuízo superior a 600 euros para a associação.
Duas pessoas foram realojadas no concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, na sequência de danos no telhado de uma habitação, devido ao mau tempo, nos Açores, que já provocou 11 ocorrências, adiantou a Proteção Civil.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentaram hoje tempos de espera de mais de 12 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O tempo médio de espera nas urgências hospitalares é hoje de quase três horas para doentes urgentes e de 49 minutos para casos muito urgentes, de acordo com informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A PSP registou, em 24 horas, 106 acidentes, dos quais resultaram dois feridos graves e 38 ligeiros, no âmbito da segunda fase da Operação Polícia Sempre Presente – Festas em Segurança, foi hoje divulgado.
A operação de Natal da PSP e GNR registou 15 vítimas mortais e 1.444 feridos, dos quais 89 em estado grave, na sequência de 4.847 acidentes de viação ocorridos entre 18 e 26 de dezembro.
Os distritos de Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo durante a noite devido à queda de neve, enquanto Faro tem o mesmo alerta para a tarde de hoje, mas devido à previsão de forte precipitação.
A Urgência Pediátrica do hospital de Évora está hoje a funcionar com equipa incompleta, o que pode provocar "tempos de espera mais elevados" para doentes sem referenciação, divulgou a Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC).
Cerca de 6.200 vítimas de violência doméstica têm atualmente teleassistência, conhecida como 'botão de pânico', indicou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), que em 2026 assume a responsabilidade plena pelo sistema.