“Este é o maior ataque à propriedade privada e à habitação em décadas, desde o PREC”, acusa Ventura

©️ Partido CHEGA

O CHEGA pediu hoje a audição da ministra da Habitação no parlamento para explicar aos deputados as medidas apresentadas pelo Governo na quinta-feira e anunciou um pacote próprio sobre a matéria.

Em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, o presidente do CHEGA indicou ter entregado hoje no parlamento um requerimento para a audição, com caráter de urgência, da ministra da Habitação, Marina Gonçalves, na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

Caso seja rejeitada pelo PS (que tem maioria absoluta), André Ventura adiantou que o partido vai avançar para uma audição potestativa para obrigar a ministra a ir à Assembleia da República.

O CHEGA quer que a ministra Marina Gonçalves dê explicações ao parlamento “face à gravidade” das medidas apresentadas pelo Governo e “ao impacto que proprietários, inquilinos e investidores apontam que poderão ter no mercado, na confiança e no ambiente económico do país em geral”.

Ventura considerou que existem “várias medidas claramente e frontalmente contra o espírito de economia livre e de mercado que existe em Portugal”, defendendo que “é importante que a senhora ministra venha explicá-las ao parlamento”.

“Este é o maior ataque à propriedade privada e à habitação em décadas, desde o PREC após a revolução do 25 de Abril de 1974, e estas medidas não podem ser discutidas em plenário sem uma discussão detalhada, pormenorizada, sobre os planos do Governo nesta matéria”, criticou, afirmando que as propostas do Governo “não agradam ao eleitorado, não agradam aos proprietários, aos arrendatários e ao próprio mercado imobiliário” e “terão um impacto significativo na economia portuguesa”.

 

Últimas de Política Nacional

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje as audições de Autoridade da Concorrência, Banco de Portugal e Associação Portuguesa de Bancos sobre a prescrição de coimas aos bancos no processo designado como “cartel da banca".
O líder do CHEGA, André Ventura, apresentou-se hoje como o candidato a Presidente da República antissistema, e defendeu que a sua participação nas eleições presidenciais do próximo ano é uma forma de liderar a oposição.
O líder do CHEGA, André Ventura, vai candidatar-se a Presidente da República nas eleições presidenciais do início do próximo ano, confirmou hoje à agência Lusa fonte oficial do partido.
O CHEGA propôs a audição com urgência do secretário de Estado da Agricultura na Assembleia da República para prestar esclarecimentos sobre a investigação por alegadas suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais.
O presidente do CHEGA mostrou-se hoje disponível para voltar a candidatar-se a Presidente da República, apesar de não considerar a solução ideal, e indicou que o objetivo é apoiar um candidato que dispute a segunda volta.
O líder do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que voltará a ser candidato à presidência do partido no próximo congresso, que ainda não está marcado.
Liderados pela deputada e coordenadora nacional da Juventude do partido, Rita Matias, os jovens defenderam o legado de Kirk como símbolo da luta pela pátria, família e liberdade.
O CHEGA surge pela primeira vez na liderança das intenções de voto em Portugal, de acordo com o mais recente Barómetro DN/Aximage, publicado pelo Diário de Notícias.
O CHEGA reúne hoje à noite o seu Conselho Nacional, em Lisboa, para discutir as eleições presidenciais de janeiro de 2026, devendo a decisão ser anunciada até segunda-feira, de acordo com o líder do partido.
Ventura considera “indigno” o valor atualmente pago aos bombeiros e vai propor um aumento para cinco euros por hora, juntamente com reformas na Proteção Civil e medidas para o combate aos incêndios.