A Toyota venceu as 6 Horas de Portimão, segunda prova do Mundial de Resistência, e lidera destacada o campeonato do mundo, numa prova em que António Félix da Costa (Jota) foi quinto nos LMP2.
O Toyota com o número oito, pilotado pelo suíço Sebastien Buemi, o neozelandês Brendon Hartley e pelo japonês Ryo Hirakawa, cortou a meta com 222 voltas completadas, deixando o Ferrari do italiano Antonio Fuoco, do espanhol Miguel Molina e do dinamarquês Nicklas Nielsen em segundo, a uma volta.
O Porsche de André Lotterer, Kevin Ester e Laurens Vanthoor foi terceiro, também com uma volta de atraso.
Buemi, que largou da ‘pole position’, perdeu a liderança no arranque para o britânico Mike Conway, companheiro de marca no outro Toyota. Buemi chegou a cair para terceiro após o mau arranque, mas demorou apenas duas voltas a recuperar a liderança.
Já o outro Toyota, que vencera a prova anterior, em Sebring (Estados Unidos), teve de ir às boxes devido a um problema num sensor e, com isso, perdeu sete voltas, sendo o último dos hipercarros.
Já em LMP2, o português António Félix da Costa despediu-se desta categoria (vai passar a conduzir um Porsche nos hipercarros) com um quinto lugar, a 31,723 segundos do vencedor, o Oreca da United Autosports de Joshua Pierson, Giedo van der Garde e Oliver Jarvis.
“Não foi um dia fácil, honestamente pensei que tínhamos boa chances de lutar pela vitória, mas desde o inicio da corrida que senti o carro bastante difícil de guiar, a fugir muito de frente. Foi uma corrida de muito sacrifício, onde lutámos ao máximo para terminar em quinto e sinto que era mesmo o melhor resultado possível, face ao nosso andamento”, explicou Félix da Costa, no final.
O piloto natural de Cascais diz que agora “é hora de virar a página e iniciar um novo e desafiante capitulo” nos hipercarros, já a partir da próxima ronda, as 6 Horas de Spa.
Os portugueses Pedro Ramos, Guilherme Oliveira e Matteo Cairoli, da Project1, terminaram em sexto dos GTE.
A próxima prova disputa-se a 29 de abril, na Bélgica.