Médicos criticam demora na nomeação da administração do Amadora-Sintra

©facebook.com/hospitalfernandofonseca

A Ordem dos Médicos (OM) criticou hoje a demora na nomeação do conselho de administração e da direção clínica do Hospital Amadora-Sintra, exigindo medidas imediatas que garantam o respeito pelos médicos e doentes.

“É inaceitável que, no final de junho, ainda não exista uma nova Direção Clínica e que o novo Conselho de Administração esteja desde dezembro para ser nomeado. São meses e meses em que nada se fez para resolver um assunto gravíssimo”, alerta em comunicado o bastonário da OM, Carlos Cortes.

Segundo a Ordem dos Médicos, o conselho de administração do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) terminou o mandato em dezembro 2022 e a direção clínica apresentou a sua demissão em março de 2023.

A OM alerta para “o perigo da não-nomeação deste órgão e equipa” e reclama “medidas imediatas, que garantam o respeito pelos médicos e pelos doentes”.

“Estas são circunstâncias que afetam os hospitais, os médicos, mas sobretudo os doentes e os cuidados que lhe são prestados”, afirma Carlos Cortes, sublinhando que, “não haver uma estrutura estável, que permita aos médicos pôr ao serviço do utente as suas melhores capacidades, prejudica em larga escala o normal funcionamento dos hospitais e as respostas em Saúde”.

A Ordem dos Médicos lembra que “os sérios constrangimentos” vividos no Hospital Fernando Fonseca, nomeadamente no Serviço de Cirurgia, levaram vários médicos a expressarem a sua vontade de abandonar a unidade hospitalar, sendo que o bastonário pede “ações rápidas”, uma vez que é “insustentável que as condições atuais se mantenham”.

Carlos Cortes assume que está a acompanhar a situação com a “máxima atenção” e em “contacto direto” com os profissionais do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, de forma a encontrar soluções.

Para o bastonário, a multiplicidade de unidades de saúde em que episódios desta índole ocorrem “agudizam a gravidade da situação” e “atestam a necessidade” que existe em resolver um “problema crónico do SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.

Últimas do País

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia anunciou hoje uma concentração junto à residência do primeiro-ministro no dia da greve geral e plenários nos aeroportos a 18 de dezembro, admitindo mais protestos em janeiro caso o Governo "nada altere".
A PSP de Alverca, no concelho de Vila Franca de Xira, deteve um jovem de 16 anos que se encontrava na posse de droga e de um sabre.
Mais de duas dezenas de cidadãos estrangeiros estavam a viver num imóvel sobrelotado no coração da cidade de Beja, revelou esta terça-feira a PSP.
O processo relativo à morte do estudante Manuel de Oliveira Gonçalves, conhecido por “Manu”, será apreciado em tribunal a partir de 26 de janeiro, no Tribunal Judicial de Braga. Estão já agendadas sessões adicionais para 4 e 18 de fevereiro e 4 de março.
Cerca de 70 mil dos 414 mil utentes da Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria não têm médico de família atribuído e a "situação mais expressiva acontece nos concelhos de Leiria e Ourém", revelou esta entidade.
A Polícia Judiciária (PJ), através da diretoria do Norte, deteve oito indivíduos no âmbito da operação denominada Puro Verde, por suspeitas de práticas de corrupção relacionadas com a produção de vinho verde.
Todos os acessos ao maciço central da Serra da Estrela, que tinham sido fechados pelas 17h00 de terça-feira devido à queda de neve, já estão desimpedidos, disse a Proteção Civil.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, agradeceu hoje ao Hospital de São João, no Porto, onde foi operado a uma hérnia, o tratamento recebido, e enalteceu o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Uma mulher de 20 anos foi detida por suspeita de abuso sexual de crianças e pornografia de menores, sendo a vítima um menor de 13 anos que conheceu nas redes sociais, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Mais de uma em cada quatro turmas com alunos com necessidades educativas está sobrelotada, o que representa um aumento das escolas em incumprimento da legislação face ao ano passado, revela um inquérito da Fenprof.