11 Maio, 2024

JMJ: Vila Real deverá receber 770 estrangeiros nos Dias da Diocese

©JMJ

O distrito de Vila Real deverá receber 770 participantes de França, Alemanha, Itália ou Colômbia nos Dias da Diocese, que antecedem a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ficarão alojados em famílias de acolhimento, segundo a organização.

Os Dias na Diocese ou Pré-Jornadas decorrem na semana de 26 a 31 de julho e antecedem a JMJ, que se realiza, em Lisboa, de 1 a 6 de agosto.

O padre João Curralejo disse hoje à agência Lusa que, a menos de um mês para a Jornada, há 770 inscritos, entre jovens ou religiosos, para passarem os Dias na diocese em Vila Real, cuja área coincide com o distrito.

Coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD) de Vila Real, o sacerdote adiantou que os participantes vão ser distribuídos um “pouco por toda a diocese”, organizados por grupos de 50 por causa da logística dos autocarros, e que “serão todos alojados em famílias de acolhimento”.

Segundo o responsável, inscreveram-se à volta de 350 famílias na iniciativa, as quais acolherão sempre dois jovens.

A maior parte dos estrangeiros vem da França (350), seguindo-se depois a Alemanha (220), Itália (61) e grupos mais pequenos provenientes de países como Colômbia (84), México (27), Angola (28), Filipinas (14), entre outros.

Nestes grupos incluem-se quatro bispos.

No âmbito do projeto “Igrejas Irmãs”, promovido pela Fundação JMJ para trazer pessoas à jornada com mais dificuldades, Vila Real vai acolher quatro nepaleses.

João Curralejo disse que “houve mais adesão para receber do que para ir à jornada”.

“Temos no nosso macro grupo diocese de Vila Real 444 jovens inscritos para irem à JMJ, em Lisboa. Eu sei que há mais grupos que vão, por exemplo, com congregações religiosas, deve rondar um total de 700”, referiu João Curralejo.

As inscrições de grupos já terminaram e, neste momento, as inscrições podem ser feitas de forma individual.

O sacerdote admitiu que o número de inscritos em Vila Real para rumarem à JMJ ficou “aquém das expectativas”, lamentando e salientando que as jornadas em Portugal acontecem “uma vez na vida”.

“A experiência mais rica que nós podemos ter na vida, em qualquer idade, é o encontro com o outro e, sobretudo, se formos capazes de abrir a porta do coração, mesmo àquele que não conhecemos. A experiência mais feliz é acolher e sermos acolhidos, encontrarmo-nos com outros e, no meio de uma grande multidão onde eu posso dar as mãos a alguém do outro lado do mundo, isto é uma experiência única e irrepetível”, afirmou.

Nas Pré-Jornadas da Diocese em Vila Real o destaque vai para o dia 28 de julho, em que haverá uma celebração com o bispo de Vila Real, António Azevedo, com a participação de um coro com jovens de todo o distrito.

Os participantes poderão depois usufruir da oferta cultural da cidade, museus, concertos ou espetáculos de teatro, que estão a ser preparados pela câmara.

O coordenador lembrou que a ideia das Pré-Jornadas é que os participantes comecem a preparar-se e a conhecer o ambiente de grupo para participarem, depois, na JMJ e salientou ainda que a “experiência dos Dias nas Dioceses é o encontro com a realidade e pessoas locais”.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II e a primeira edição aconteceu em 1986, em Roma.

O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJLisboa2023, no dia 23 de outubro de 2022, no Vaticano, após a celebração do Angelus. Este gesto marcou a abertura mundial das inscrições para o encontro mundial de jovens com o Papa, que encerrará a Jornada.

Agência Lusa

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