Quase 9.000 hectares área ardida em 2023 menos 40% do que a média

©Florestas

Os incêndios rurais queimaram nos primeiros seis meses do ano quase 9.000 hectares (ha), menos 40% do que a média para este período, segundo os dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

As causas mais frequentes e já apuradas dos 3.969 incêndios rurais foram as queimas e queimadas, representando 60%.

De acordo com o primeiro relatório do ano do ICNF, os fogos resultaram 8.869 ha de área ardida, entre povoamentos (2.607 ha), matos (5.833 ha) e agricultura (429 ha).

“Comparando os valores do ano de 2022 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 15% de incêndios rurais e menos 40% de área ardida relativamente à média anual do período”, segundo o documento.

O ano de 2023 apresenta, até ao dia 30 de junho, o 5.º valor mais reduzido em número de incêndios e o 6.º valor mais elevado de área ardida, desde 2013.

No primeiro semestre, os incêndios com área ardida inferior um hectare foram os mais frequentes, 80% do total.

Quanto aos incêndios de maior dimensão (considerados os com área ardida igual ou superior a 100 hectares), o ICNF destaca a ocorrência de 11 fogos, que destruíram entre 100 e 1.000 hectares, representando cerca de 22% do total da área ardida.

O maior número de incêndios foi registado nos distritos do Porto (690), Braga (447) e Viana do Castelo (391).

O distrito mais afetado, quanto à área ardida, foi o de Braga com 2.383 hectares, cerca de 27% da área total ardida, seguido de Vila Real com 1.761 hectares (20% do total) e de Viana do Castelo com 1.430 hectares (16% do total).

“Os concelhos que apresentam maior número de incêndios localizam-se todos a norte do Tejo, e caracterizam-se por elevada densidade populacional, presença de grandes aglomerados urbanos ou utilização tradicional do fogo na gestão agroflorestal”, é referido no relatório.

Do total de 3.969 incêndios rurais verificados já este ano, 3.069 foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído (77% do número total de fogos – responsáveis por 94% da área total ardida).

Destes, a investigação permitiu a atribuição de uma causa para 2.303 incêndios (75% dos incêndios investigado, responsáveis por 84% da área total ardida).

Até 30 de junho, as causas mais frequentes em 2023 são: queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (23%) e queimadas para gestão de pasto para gado (19%).

Conjuntamente, as várias tipologias de queimas e queimadas representam 60% do total das causas apuradas.

De acordo com o ICNF, os reacendimentos representam 3% do total das causas apuradas, um valor inferior face à média dos 10 anos anteriores.

Últimas do País

O médico Miguel Alpalhão, que recebeu mais de 700 mil euros em três anos de cirurgias adicionais no Hospital de Santa Maria (Lisboa), foi suspenso de funções com perda total de vencimento.
Os maiores aumentos registaram-se entre mulheres asiáticas, sobretudo oriundas do Bangladesh, que ocupou o segundo lugar no número de episódios nos dois anos analisados.
Um bebé de apenas um ano deixou de respirar nos braços do pai, em Loures, mas a tragédia foi evitada por um agente da PSP que, em poucos segundos, conseguiu reanimá-lo.
O Governo decidiu que a solução para os problemas da saúde não passa por mais médicos, mais recursos ou menos burocracia, passa por criar um novo cargo. As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) vão ganhar vice-presidentes especializados em Saúde, num movimento que promete revolucionar tudo… exceto o que realmente precisa de ser revolucionado.
O mês passado foi o segundo outubro mais quente em Portugal continental desde 1931, tendo sido muito quente e seco, segundo o mais recente boletim climatológico mensal do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) hoje divulgado.
A GNR registou até 31 de outubro 2.856 casos de burla informática através de utilização de aplicações para transferência imediata de dinheiro, informou hoje a Guarda numa nota para assinalar a operação “Comércio Seguro 2025”.
Uma das mais urgentes prioridades para o CHEGA na Câmara Municipal do Porto é pressionar o Executivo de Pedro Duarte a tomar decisões sobre o MetroBus na Avenida da Boavista.
O Conselho das Finanças Públicas confirma o pior cenário: o Serviço Nacional de Saúde afundou as contas públicas em 2024, absorvendo 93% de todos os prejuízos das empresas do Estado.
Portugal está a gastar mais de 40 milhões de euros por ano com reclusos estrangeiros, as prisões estão sobrelotadas, as agressões a guardas aumentam e o sistema aproxima-se do limite.
O Instituto Nacional de Emergência Médica registou este ano 28 intoxicações por monóxido de carbono, mais 10 do que em todo o ano de 2024, e alertou, esta quinta-feira, para os riscos de braseiras, esquentadores e fogões em locais com pouca ventilação.