9 Maio, 2024

Aldeias do Xisto são único finalista português nos prémios Regiostars

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A rede de Aldeias do Xisto é a única candidatura portuguesa finalista dos Regiostars Awards 2023, prémio que distingue projetos de excelência financiados pela União Europeia, informou hoje aquela entidade do Centro do país, em comunicado.

As Aldeias do Xisto, conjunto de 27 localidades, competem na categoria “Uma Europa Mais Próxima dos Cidadãos” e os vencedores são anunciados em 16 de novembro, em Ostrava, República Checa.

Para o presidente da ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, Paulo Fernandes, a nomeação deve-se a um trabalho feito em conjunto.

O responsável salientou o “trabalho desenvolvido em estreita colaboração com uma rede alargada de parceiros, públicos e privados, que continua a crescer e que, de forma assertiva e coesa, tem vindo a responder a novos desafios e necessidades, cooperando e mobilizando-se em prol da afirmação e desenvolvimento de um território e de uma ideia de futuro”.

A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Centro (CCDR Centro), Isabel Damasceno, referiu que o reconhecimento do projeto “é o corolário de uma aposta efetuada, ao longo de duas décadas, num território marcado pelo despovoamento do mundo rural”.

“A utilização de fundos europeus, aliada ao investimento privado mobilizado, tem impulsionado a economia local das Aldeias do Xisto, contribuindo para a coesão territorial na região”, acentuou Isabel Damasceno, citada no mesmo comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo a ADXTUR, a nomeação justifica-se pela aposta conjunta na preservação e promoção “de uma identidade cultural única, através da implementação de projetos inovadores, ligados a vários domínios da sociedade e apoiados por fundos europeus, convocando novos saberes e olhares, abrindo-se ao mundo e sem receio de experimentar”.

O objetivo da rede Aldeias do Xisto, com sede no Fundão, no distrito de Castelo Branco, é afirmar este território como um destino para viver, investir, criar e aprender, visitar e usufruir, de forma a impulsionar a economia local e a criar oportunidades de emprego e retorno económico para os agentes locais.

“O projeto colocou — e continua a colocar – as comunidades locais no centro do desenvolvimento, envolvendo-as ativamente em todas as fases, desde o planeamento à implementação”, destacou a ADXTUR.

Agência Lusa

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