Apicultores obrigados a registar apiários em setembro

© D.R.

Os apicultores estão obrigados a registar os seus apiários em setembro ou ficam sujeitos a multas que começam em 100 euros e atingem quase 45.000 euros para as empresas, indicou a Direção-Geral de Alimentação e veterinária (DGAV).

“[…] Os apicultores devem proceder à declaração anual de existências de 01 a 30 de setembro de 2023″, lê-se num edital da DGAV.

Entre as informações a apresentar encontram-se as coordenadas geográficas aproximadas dos apiários.

Por outro lado, o número de registo do apicultor deve ser colocado em local “bem visível” nos apiários.

Se não submeterem a declaração de existências, os apicultores ficam sujeitos a uma multa, que varia entre 100 euros e 3.740 euros para pessoas singulares e 44.890 euros para as coletivas.

Para deslocar os apiários, os detentores têm que comunicar, previamente, à Direção dos Serviços de Alimentação e Veterinária da Região (DSAVR) o destino dos mesmos.

“As deslocações dos apiários para zonas controladas devem ser previamente autorizadas pela DSAVR de destino da futura implantação dos mesmos”, sublinhou.

Alterações superiores a 20% do número de colmeias implicam uma declaração de alteração à respetiva declaração de existências, a enviar no prazo de 10 dias úteis após a ocorrência.

A declaração de existências pode ser submetida através do portal do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), na Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária ou nas organizações de apicultores protocoladas com o IFAP.

A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.

Últimas de Economia

A Polícia Judiciária realizou hoje várias buscas no âmbito da privatização da TAP em 2015.
O Conselho Económico e Social (CES) considera "insuficiente o grau de clareza" das transferências internas da Segurança Social e recomenda que a Conta Geral do Estado (CGE) "passe a incluir dados detalhados" sobre a Caixa Geral de Aposentações (CGA).
O Banco Central Europeu (BCE) considerou que dez bancos importantes da zona euro tinham em 2025 provisões insuficientes para cobrir os riscos de exposições a crédito malparado, menos oito bancos que na revisão supervisora de 2024.
A Comissão Europeia decidiu hoje impor limites a importações de produtos de ligas de ferro (ferroligas) pela União Europeia (UE), como medida de proteção desta indústria.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) exigiu hoje o reforço urgente da segurança, após recentes disparos contra serviços de finanças da Grande Lisboa, durante a madrugada, e alertou para o agravamento do clima de segurança nos trabalhadores.
O Ministério Público realizou buscas de grande escala na TAP para investigar suspeitas de corrupção e burla na privatização feita em 2015. O caso, reaberto com novos indícios da Inspeção-Geral de Finanças, ameaça reacender uma das maiores polémicas da empresa.
Nos primeiros nove meses do ano, foram comunicados ao Ministério do Trabalho 414 despedimentos coletivos, mais 60 face aos 354 registados em igual período de 2024, segundo os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que vai solicitar mais informações aos bancos sobre os ativos de garantia que permitem mais financiamento.
A economia portuguesa vai crescer 1,9% em 2025 e 2,2% em 2026, prevê a Comissão Europeia, revendo em alta a estimativa para este ano e mantendo a projeção do próximo.
A Comissão Europeia prevê que Portugal vai registar um saldo orçamental nulo este ano e um défice de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026, segundo as projeções divulgadas hoje, mais pessimistas do que as do Governo.