“Não haverá solução governativa na Madeira que tenha o CHEGA”, diz Montenegro

O líder do PSD afirmou que não haverá uma solução governativa na Madeira com a contribuição do Chega e assumiu toda a responsabilidade pelos resultados dos sociais-democratas nas eleições regionais de hoje.

© Facebook/Luís Montenegro

“Não haverá nenhuma solução governativa na Madeira que tenha a contribuição do Chega. E eu quero dizer-vos que aquilo que vai ou pode acontecer na Madeira é aquilo que vai ou pode acontecer no país. O mesmo é dizer que nós não vamos governar nem a Madeira, nem o país com o apoio do CHEGA, porque não precisamos”, salientou Luís Montenegro.

Em declarações aos jornalistas, Montenegro adiantou ainda que os resultados eleitorais são “todos assumidos integralmente” por si, sublinhando que ficou “muito satisfeito” com a votação obtida nas legislativas.

“Quanto às condições de governabilidade, a mim compete-me dizer que somos um partido que preza muito a autonomia, quer do ponto de vista da administração, quer do ponto de vista do funcionamento interno”, afirmou o líder do PSD, ao salientar que não vai se “imiscuir diretamente nas decisões que cabem ao PSD/Madeira e ao seu líder”.

Segundo disse, a vitória eleitoral é “muito robusta”, alegando que se o PSD a conseguisse repetir numas eleições para a Assembleia da República, permitiria ao partido uma “maioria absoluta”.

“Isto é também a prova de que está ao nosso alcance nas próximas eleições legislativas atingir esse resultado”, disse Luís Montenegro, ao recordar que essas são as primeiras eleições do seu mandato e que foi à Madeira para “dar a cara por elas”.

Para o presidente social-democrata, 43,3% é um resultado “muito robusto”, que se traduziu em mais do dobro dos votos e dos mandatos do que o PS.

“Dei os parabéns ao Miguel Albuquerque e quer daqui dizer-lhe, enquanto presidente do PSD, que tenho um grande orgulho na obra e nos resultados que ele obteve”, afirmou Montenegro, para quem esta foi uma “noite de vitória”.

Últimas de Política Nacional

André Ventura surge destacado num inquérito online realizado pela Intrapolls, uma página dedicada à recolha e análise de inquéritos políticos, no contexto das eleições presidenciais marcadas para 18 de janeiro.
Casas de moradores na Amadora foram indicadas, à sua revelia, como residências de imigrantes, uma fraude testemunhada por pessoas pagas para mentir, existindo casos de habitações certificadas como morada de largas dezenas de pessoas.
André Ventura reagiu esta sexta-feira à polémica que envolve várias escolas do país que optaram por retirar elementos natalícios das fotografias escolares, decisão que tem gerado forte contestação entre pais e encarregados de educação.
Os doentes internados e os presos podem inscrever-se para voto antecipado nas eleições presidenciais de 18 de janeiro a partir de segunda-feira, e o voto antecipado em mobilidade pode ser requerido a partir de 04 de janeiro.
O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.