“Não haverá solução governativa na Madeira que tenha o CHEGA”, diz Montenegro

O líder do PSD afirmou que não haverá uma solução governativa na Madeira com a contribuição do Chega e assumiu toda a responsabilidade pelos resultados dos sociais-democratas nas eleições regionais de hoje.

© Facebook/Luís Montenegro

“Não haverá nenhuma solução governativa na Madeira que tenha a contribuição do Chega. E eu quero dizer-vos que aquilo que vai ou pode acontecer na Madeira é aquilo que vai ou pode acontecer no país. O mesmo é dizer que nós não vamos governar nem a Madeira, nem o país com o apoio do CHEGA, porque não precisamos”, salientou Luís Montenegro.

Em declarações aos jornalistas, Montenegro adiantou ainda que os resultados eleitorais são “todos assumidos integralmente” por si, sublinhando que ficou “muito satisfeito” com a votação obtida nas legislativas.

“Quanto às condições de governabilidade, a mim compete-me dizer que somos um partido que preza muito a autonomia, quer do ponto de vista da administração, quer do ponto de vista do funcionamento interno”, afirmou o líder do PSD, ao salientar que não vai se “imiscuir diretamente nas decisões que cabem ao PSD/Madeira e ao seu líder”.

Segundo disse, a vitória eleitoral é “muito robusta”, alegando que se o PSD a conseguisse repetir numas eleições para a Assembleia da República, permitiria ao partido uma “maioria absoluta”.

“Isto é também a prova de que está ao nosso alcance nas próximas eleições legislativas atingir esse resultado”, disse Luís Montenegro, ao recordar que essas são as primeiras eleições do seu mandato e que foi à Madeira para “dar a cara por elas”.

Para o presidente social-democrata, 43,3% é um resultado “muito robusto”, que se traduziu em mais do dobro dos votos e dos mandatos do que o PS.

“Dei os parabéns ao Miguel Albuquerque e quer daqui dizer-lhe, enquanto presidente do PSD, que tenho um grande orgulho na obra e nos resultados que ele obteve”, afirmou Montenegro, para quem esta foi uma “noite de vitória”.

Últimas de Política Nacional

Mamadou Ba, dirigente do SOS Racismo e antigo assessor do Bloco de Esquerda, voltou a proferir declarações insultuosas a André Ventura, em reação ao debate televisivo entre Catarina Martins e o candidato presidencial apoiado pelo CHEGA.
A campanha presidencial de Gouveia e Melo volta a cruzar-se com figuras próximas de José Sócrates. Depois de ter manifestado desconforto com o apoio público do antigo primeiro-ministro, novas ligações entre a candidatura e o ex-líder socialista tornam-se agora mais evidentes.
O presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, considera "exacerbada" e "doentia" a vontade do Governo em privatizar a TAP, questionando como pode ser Miguel Pinto Luz a liderar o processo.
O candidato presidencial André Ventura admite que não passar a uma segunda volta das eleições de janeiro será uma derrota e que, se lá chegar, será uma batalha difícil, porque estarão “todos contra” si.
O candidato presidencial, e líder do CHEGA, André Ventura escolhe o antigo Presidente da República Ramalho Eanes e a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni como exemplos de liderança.
Um Presidente da República tem de fazer tudo para evitar o envio de jovens militares portugueses para a guerra na Ucrânia, disse hoje o candidato presidencial André Ventura, vincando que a Rússia tem de ser derrotada.
A Câmara de Vila Nova de Gaia revelou hoje ter determinado uma auditoria ao projeto Skyline/Centro Cultural e de Congressos, que levou a tribunal o ex-vice-presidente socialista Patrocínio Azevedo, juntamente com mais 15 arguidos, por suspeitas de corrupção.
O Ministério Público (MP) abriu um inquérito após denúncias de alegadas falsas assinaturas na lista de propositura da candidatura autárquica independente em Boticas, que foi rejeitada pelo tribunal e não foi a eleições.
O Ministério Público acaba de colocar um deputado socialista no centro de mais uma tempestade judicial: Rui Santos, ex-presidente da Câmara de Vila Real e atual deputado do PS, foi formalmente acusado de prevaricação e abuso de poder por alegadamente transformar a empresa municipal Vila Real Social numa peça de xadrez político ao serviço das suas ambições pessoais e partidárias.
A garantia é de Patrícia Almeida, mandatária nacional de André Ventura, deputada à Assembleia da República e militante fundadora do CHEGA. Para a dirigente, o recorde histórico de assinaturas “prova a força real do candidato” e mostra que “o país quer mudança e não teme assumir isso”. Patrícia Almeida assegura que Ventura é “o único capaz de defender os portugueses sem hesitações” e promete uma campanha firme, mobilizadora e “determinada a devolver Portugal aos portugueses”.