Marcelo Rebelo de Sousa termina hoje visita de Estado de três dias à Bélgica

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, termina hoje a sua visita de Estado de três dias à Bélgica, a convite dos reis dos belgas, Philippe e Mathilde, deslocando-se à região da Flandres.

© Facebook da Presidência da República

De manhã, Marcelo Rebelo de Sousa irá ao Porto de Zeebrugge – que agora integra o grande Porto de Antuérpia-Bruges, na sequência de uma fusão em 2022 – e a Bruges, onde terá um almoço na Câmara Municipal.

Em Bruges, o chefe de Estado irá também dar um passeio a pé e encontrar-se com estudantes portugueses do Colégio da Europa.

O último ponto desta visita é um encontro com representantes da comunidade portuguesa, na Câmara Municipal de Saint-Gilles, na região de Bruxelas, ao fim do dia.

Segundo o Observatório da Emigração, em 2022 residiam na Bélgica cerca de 50 mil pessoas com nacionalidade portuguesa.

Marcelo Rebelo de Sousa chegou a Bruxelas na segunda-feira e nessa noite houve um ataque a tiros na capital belga, em que morreram duas pessoas, que motivou algumas adaptações ao programa da sua visita.

Na terça-feira, primeiro dia da sua visita de Estado, deixou de haver cerimónias ao ar livre e o seu encontro com o primeiro-ministro belga, Alexander de Croo, foi cancelado, devido à situação de segurança interna.

Nesse dia, o Presidente da República foi recebido no Palácio Real pelos reis Philippe e Mathilde, e mais tarde no Parlamento Regional e na Câmara Municipal de Bruxelas.

A sua comitiva nesta deslocação inclui o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e deputados dos seis partidos com grupos parlamentares: Marta Temido, do PS, Gabriela Fonseca, do PSD, Rui Paulo Sousa, do Chega, Joana Cordeiro, da Iniciativa Liberal, Alfredo Maia, do PCP, e Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda.

Esta visita acontece num momento marcado pelo conflito entre Israel e o Hamas, na sequência do ataque de 07 de outubro deste grupo islamita, quando prosseguem bombardeamentos e a preparação de uma eventual invasão terrestre da Faixa de Gaza.

Jorge Sampaio tinha sido o último Presidente português a realizar uma visita de Estado à Bélgica, também de três dias, em outubro de 2005.

Marcelo Rebelo de Sousa visitou as instituições europeias em Bruxelas em março de 2017, ocasião em que foi recebido pelos reis da Bélgica.

Em outubro de 2018, a seu convite, os reis da Bélgica realizaram uma visita de Estado a Portugal.

Nessa altura, ao recebê-los no Palácio de Belém, o Presidente da República referiu-se a Portugal e Bélgica como dois países “aliados próximos” e “amigos”, na União Europeia, nas Nações Unidas e na NATO, com um “papel comum” pela paz no plano global.

Últimas de Política Nacional

A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.
Luís Marques Mendes está no centro de uma nova polémica depois de, no debate presidencial, ter afirmado que o CHEGA “passa a vida a ter propostas inconstitucionais, como a pena de morte”, uma falsidade evidente.
A estrutura concelhia do CHEGA em Vila Nova de Famalicão refere que o vereador do partido vai levar à reunião de Câmara uma proposta para tornar gratuito o estacionamento público no centro da cidade entre 13 de dezembro e 6 de janeiro.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) pediu hoje a demissão da ministra da Administração Interna, considerando que Maria Lúcia Amaral é "incapaz de assegurar a estabilidade" das polícias, e alertou para "protestos massivos" como os de 2024.
Uma petição que exige o fim da atribuição de dinheiros públicos para a construção de mesquitas tornou-se viral e já reúne milhares de assinaturas, dias depois da proposta do CHEGA com o mesmo objetivo ter sido chumbada no Parlamento.
A sociedade de advogados Sérvulo & Associados, onde o ex-ministro social-democrata Rui Medeiros é uma das figuras mais proeminentes, está a atravessar um período de forte crescimento no volume de contratos públicos, especialmente desde a chegada de Luís Montenegro ao Governo.