Segundo o Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil (SinFAP), que convocou a paralisação, os trabalhadores do ICNF exigem a abertura de concursos para as carreiras de assistente técnico, vigilante da natureza, técnico superior, bombeiro sapador florestal e assistente operacional; o pagamento de trabalho suplementar e ajudas de custo em falta a todos os trabalhadores e a aplicação de isenção de horário aos trabalhadores cujo grau de complexidade assim o determine.
A distribuição a todos os trabalhadores, de fardamento e equipamentos de proteção, a distribuição de telemóveis por todos os trabalhadores que prestem serviço externo e a intervenção urgente nos edifícios e no parque automóvel estão também entre as reivindicações.
De acordo com o sindicato, os trabalhadores pedem igualmente a demissão do conselho diretivo do ICNF, que considera “um organismo que não lida bem com a democracia pluralista, com a liberdade de escolha e de opinião”.
Além da greve, os trabalhadores do ICNF têm também prevista uma concentração junto à sede do organismo em Lisboa.
De acordo com o sindicato, o ICNF tem cerca de 1.050 trabalhadores.