Ativistas ligados ao Bloco de Esquerda agridem, ameaçam e causam destruição

O grupo de ativistas do clima autodenominado Climáximo tem levado a cabo ações cada vez mais violentas e extremistas, provocando cortes de trânsito, destruindo obras de arte, fechando faculdades, atacando governantes com tinta e agredindo quem não pensa como eles.

Muitos destes ativistas têm ligações a partidos de extrema-esquerda como o Bloco de Esquerda ou o Livre.   

Apresentam-se como “coletivo aberto, horizontal e anti-capitalista” e têm à sua frente João Camargo, genro de Francisco Louçã, que assina uma coluna no Expresso e escreve livros infantis.  

Entre as várias ações subversivas perpetradas por estes ativistas desde setembro deste ano, conta-se o arremesso de tinta a dois ministros, o bloqueio da 2.ª Circular, o corte de ruas no coração de Lisboa, atos de vandalismo na fachada da FIL e na sede da REN, a colagem a um avião da TAP, a interrupção de peças de Teatro, atos de vandalismo à porta de sedes partidárias e o arremesso de tinta a um quadro de Picasso no Museu de Arte Contemporânea do CCB.

Os ativistas são detidos e usam técnicas de resistência, de forma a passar a ideia de que estão a ser agredidos pela polícia, deixando-se arrastar.  

O grupo diz pretender alertar para “o falhanço da democracia portuguesa face à crise climática”, exigindo “criar um debate público pelas próprias mãos”.

O Climáximo reclama que “há muito que o Estado e as empresas sabem das mortes e destruição que causam com a crise climática”, pelo que argumentam: “se são eles os culpados desta guerra, teremos de ser nós a criar democracia”.

“Temos de construir paz onde existe emprego digno, onde transportes coletivos e a produção de energia não são responsáveis pela morte de milhares de pessoas, onde a vida é colocada no centro. Para isso ser possível, é preciso desarmar a indústria fóssil através de resistência popular – e só o poderemos fazer com toda a sociedade. Se foi preciso quebrar a normalidade em todos os momentos históricos de injustiça, este não será exceção”, conclui o Climáximo, através do seu porta-voz António Assunção.

Membros da Juventude CHEGA, liderados pela deputada Rita Matias, foram cercados, insultados e agredidos por ativistas climáticos enquanto desenvolviam uma ação política na FCSH, em Lisboa.

A Juventude CHEGA deslocou-se à Faculdade de Ciências Socias e Humanas da Universidade Nova de Lisboa para uma ação de sensibilização política, à semelhança do que tem feito noutras universidades, merecendo o acolhimento de muitos estudantes que não se revêm nas greves climáticas e que têm impedido o normal funcionamento de muitas universidades.

Nessa mesma faculdade, os jovens do CHEGA foram confrontados por alguns ativistas climáticos que se encontravam acampados na faculdade em protesto “contra a repressão nas faculdades e pelo fim aos combustíveis fósseis”. Quando se aperceberam da presença da deputada começaram a ameaçar, cercar e agredir estes jovens. 

Segundo relatos da deputada do CHEGA, “os ativistas climáticos saíram das tendas (a meio da manhã)” e os representantes do partido de André Ventura foram “cercados, insultados, ameaçados e agredidos”, tendo acusado estes manifestantes de serem “incapazes de respeitar um grupo de jovens que estava pacificamente a defender aquilo em que acredita” e acrescentando que saíram pelo próprio pé “depois de as autoridades terem identificado os agressores”, prometendo voltar às universidades “não apenas por nós, mas por todos os que não se revêm nestes comportamentos violentos e que desejam faculdades livres de totalitarismos”. 

Rita Matias vai apresentar queixa-crime contra os agressores.

*com Agência Lusa

Últimas de Política Nacional

O partido CHEGA anunciou que vai suspender a manifestação prevista para este sábado, dia 6 de setembro, em respeito pelas vítimas do acidente ocorrido na passada quarta-feira, devido ao descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, que provocou 16 mortes. A decisão foi comunicada pelo partido através de um comunicado enviado aos jornalistas.
O partido CHEGA vai realizar uma manifestação “contra o travão à Lei de Estrangeiros” no próximo dia 6 de setembro, pelas 15h00, com início no Centro de Congressos de Lisboa e término no Palácio de Belém. A iniciativa tinha sido inicialmente marcada para 24 de agosto, mas foi adiada em solidariedade com as vítimas dos incêndios que devastaram o país.
O CHEGA afirmou hoje que o Governo pretende adiar para outubro a aprovação final da revisão da lei da nacionalidade, dando prioridade ao processo para sanar as inconstitucionalidades apontadas pelo Tribunal Constitucional na lei de estrangeiros.
A Câmara Municipal da Amadora, presidida pelo socialista Vítor Ferreira, adjudicou, por ajuste direto, uma obra de cimento de oito toneladas para celebrar Mário Soares ao artista urbano Alexandre Farto, conhecido como Vhils, pelo valor de 246 mil euros. A obra terá 2,5 metros de altura e cinco de comprimento, e será instalada na Praça da Liberdade, segundo revelou o jornal PÁGINA UM.
O Governo começa hoje a receber os partidos com assento parlamentar para discutir o Orçamento do Estado para 2026, o conflito no Médio Oriente, a lei da nacionalidade e dos estrangeiros e a criação de novas freguesias.
O CHEGA propõe aumentar as penas para quem for condenado por atear fogos florestais, prevendo a possibilidade de aplicação da pena máxima prevista no sistema português e a sua equiparação a terrorista.
A Câmara da Lousã aprovou hoje uma proposta de isenção de faturas de água para os cidadãos, empresas e coletividades com consumos extraordinários face ao combate ao incêndio que afetou aquele concelho.
O CHEGA vai questionar o primeiro-ministro e a Entidade para a Transparência, através do parlamento, sobre a oposição de Luís Montenegro ao acesso público de informação sobre imóveis que declarou, anunciou hoje o líder.
O líder do partido CHEGA, André Ventura, disse ontem que quer um Orçamento do Estado para 2026 que “reflita uma mudança de espírito de política de habitação” e propôs algumas medidas.
Vários partidos do sistema, nomeadamente o PS e o VOLT, estão empenhados em tentar impedir a presença do CHEGA nas próximas eleições autárquicas.