Fundação Champalimaud recebe mais 50 milhões de euros para investigar cancro do pâncreas

A Fundação Champalimaud recebeu uma nova doação de 50 milhões de euros para fazer investigação sobre o cancro do pâncreas, disse hoje à Lusa a presidente da instituição, Leonor Beleza.

©facebook da Fundação Champalimaud

A doação foi formalizada na quinta-feira pela multinacional alemã Würth, especialista em materiais de construção, e o montante será repartido por 10 anos, entre 2023 e 2033.

Uma doação no mesmo montante, pelo casal espanhol Mauricio e Carlotta Botton, família proprietária da marca de iogurtes Danone, permitiu à Fundação Champalimaud construir o Centro Botton-Champalimaud para o Cancro do Pâncreas, inaugurado em 2021, tendo como fim a investigação e o tratamento de uma das doenças mais mortíferas.

A nova doação destina-se a financiar exclusivamente a investigação sobre o cancro do pâncreas, possibilitando “reforçar as equipas” que na Champalimaud se têm dedicado ao estudo da doença, “uma das mais perigosas e mais temidas”, nas palavras de Leonor Beleza, ex-ministra da Saúde.

“Ao contrário de muitas outras doenças, inclusive muitos outros cancros, praticamente tem sido muito reduzido o progresso que se tem feito para conhecer a doença e a controlar”, assinalou a presidente da Fundação Champalimaud, acrescentando que “é obrigação” da instituição “tratar as questões difíceis do ponto de vista científico”.

Para Leonor Beleza, doações como as que foram efetuadas à Champalimaud “são confirmações poderosas do acerto da escolha” que a fundação fez na área do cancro do pâncreas, uma vez que “meios a este nível são relativamente raros” na ciência.

A Fundação Champalimaud, criada em testamento pelo empresário António Champalimaud, desenvolve “programas avançados de investigação biomédica” e presta cuidados médicos nas áreas da oncologia e neuropsiquiatria.

Últimas do País

Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam, na manhã desta quarta-feira, tempos de espera superiores a 14 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.
Uma mulher do alegado grupo criminoso desmantelado em maio e que se dedicava ao auxílio à imigração ilegal, corrupção e branqueamento de capitais viu a sua medida de coação ser agravada para prisão preventiva, informou hoje a PJ.
O programa "ligue antes, salve vidas", para reduzir a pressão nas urgências, ainda não foi implementado em todas as unidades locais de saúde por falta de capacidade da linha SNS 24, reconheceu hoje o diretor executivo do SNS.
O presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) anunciou hoje que o regulador vai analisar contratos de seguros de proteção ao crédito, onde vê sinais de “algum desequilíbrio” na relação contratual com os clientes.
O casal acusado de triplo homicídio em Donai, no concelho Bragança, em julho de 2022 foi hoje condenado a 25 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização à família das vítimas de 225 mil euros.
Um casal foi condenado a dois anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução, por enviar mensagens de telemóveis falsas a cobrar supostas dívidas em nome da EDP, revelou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
“Vocês não respeitam nada. Uma cambada de racistas, um gangue de racistas.” Ataques e insultos dirigidos a líder parlamentar e deputados do CHEGA levaram comandante a intervir e a chamar a polícia.
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição avisa: prepare a carteira. Carne, peixe, fruta e legumes poderão subir até 7% já no próximo ano. Custos de produção disparam, exigências europeias apertam e o retalho admite que, apesar dos esforços, não vai conseguir travar totalmente os aumentos.
O número de livros impressos editados em 2024 caiu 14,3% para um total de 11.615 e o preço aumentou 2,6% face a 2023, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje de manhã tempos de espera de cerca de 12 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.