Debandada de ex-militantes da ala conservadora da Iniciativa Liberal para o CHEGA

Esta semana mais 25 militantes da Iniciativa Liberal oficializaram a sua saída do partido, e estão a aderir ao CHEGA. Segundo um ex-militante da IL o CHEGA é “a única alternativa ao socialismo e wokismo”.

© Folha Nacional

Desde a convenção nacional da IL em janeiro deste ano, que têm ocorrido saídas de antigos membros das comissões executivas, antigos conselheiros nacionais e militantes de base.

Exemplos disso são Paulo Carmona e Vicente Ferreira da Silva, ex-assessores do grupo parlamentar.

Esta semana oficializaram a sua saída do partido mais 25 membros, entre eles Nuno Carrasqueira, que ao DN disse “não foi isto que nos prometeram”, acusando a IL e a atual direção do partido de se terem tornado um “partido do regime, sem rasgo e ambição”, acusando que o atual líder tem cedido a minorias silenciosas para abraçar “causas identitárias, num registo ‘nem woke, nem anti-woke’, de braço dado com as agendas da extrema-esquerda e da esquerda radical”, segundo esse grupo de militantes da IL.

O ex-conselheiro nacional da IL Nuno Simões de Melo foi um dos ex-militantes da IL da ala mais conservadora que oficializou a sua entrada no CHEGA, segundo o mesmo para ajudar André Ventura a atingir “um resultado histórico” nas legislativas de 10 de março de 2024, “para que possa definitivamente afirmar-se como incontornável na política nacional e como a única alternativa ao socialismo e coletivismo na sociedade portuguesa”.

Últimas de Política Nacional

O advogado António Garcia Pereira apresentou uma queixa ao procurador-geral da República pedindo a extinção do CHEGA por alegadas violações constitucionais e discurso racista, retomando denúncias anteriores, como a de Ana Gomes em 2021, que também acusava o partido de promover mensagens discriminatórias sem que o Ministério Público tenha até agora agido.
O CHEGA volta a ser alvo de insultos no Parlamento. A deputada socialista Eva Cruzeiro chamou “racistas” e “xenófobos” aos deputados do partido, gerando protestos e acusações de intolerância. André Ventura fala em perseguição política e diz que o partido “tem sido o mais insultado da Assembleia da República”.
O mais recente barómetro da Intercampus, realizado para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios, revela uma aproximação significativa do CHEGA à Aliança Democrática (PSD/CDS) e ao Partido Socialista nas intenções de voto. O partido liderado por André Ventura sobe mais de dois pontos percentuais, alcançando 22,9%, enquanto a AD desce ligeiramente para 26,3% e o PS recua para 23,9%.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, lançou críticas ao Governo durante o debate do Orçamento do Estado para 2026, acusando PS e PSD de “irem ao bolso dos portugueses” e de manterem “os privilégios dos políticos”. O líder da oposição falou em “favela nacional”, denunciou o aumento dos impostos e prometeu “limpar o país”.
O CHEGA/Açores exigiu explicações ao Governo Regional sobre a nova 'Taxa de Raio-X' da SATA, que impõe 0,11 euros por quilo no transporte de carga interilhas. O partido alerta que a medida prejudica pescadores e comerciantes, já em dificuldades.
O PSD e o CHEGA alcançaram um acordo que viabiliza a aprovação de uma nova Lei da Nacionalidade, após várias cedências de parte a parte durante as negociações.
O gesto ocorreu após o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter desmentido o líder parlamentar, Pedro Pinto, sobre a falta de apoio às forças de segurança, provocando indignação entre os profissionais que se sentiram desvalorizados pelo Governo.
André Ventura voltou a apontar o dedo ao primeiro-ministro, questionando se “vive no mesmo país que os portugueses”. O líder do CHEGA criticou o Governo pelo aumento dos combustíveis e pelo estado do SNS, acusando Montenegro de “sacar dinheiro em impostos”.
O candidato presidencial André Ventura, também líder do CHEGA, disse hoje estar confiante que vai vencer as eleições à primeira volta e afirmou ser “a mão firme que o país precisa”.
André Ventura acusou hoje o seu adversário Gouveia e Melo de andar aos ziguezagues e de se colar ao PS e ao BE, ao refutar as críticas de que o seu partido é uma ameaça para a democracia.