Política Indigente

Na sequência das eleições Autárquicas de 2021, o CHEGA tornou-se o fiel da balança na União de Freguesias de Carcavelos e Parede tendo em conta que conquistou 1 lugar de deputado ladeado pelos 9 eleitos da Coligação PSD/CDS e por outros tantos elementos eleitos pelos partidos da oposição de Esquerda (PS, PAN, LIVRE, PCP, BE e IL).

E logo veio um emissário – o deputado único da Iniciativa Liberal – falar com o CHEGA para conseguir o apoio que colocaria na Mesa da Assembleia de Freguesia elementos daquela recém-formada supergeringonça e à IL calharia um lugar, tudo em nome da luta contra o totalitarismo da maioria PSD/CDS.

Claro que ficou a saber ao que vínhamos porque connosco a Esquerda não passa, e não passou; e a IL ficou sem o lugar que pretendia e amuou.

Inconformados e rancorosos, desde esse momento que atacam furiosamente o CHEGA Cascais porque, para além de tudo, sabem que fazemos mais e melhor do que eles.

A IL em Cascais já se tinha revelado pouco séria, muito amadora e bastante radical, mas o que eu não sabia é até que ponto o eram…

Daquilo que os tenho visto fazer, revelam também uma inegável desonestidade (ou incapacidade) intelectual e basta olhar para os textos que publicam nas suas pobres redes sociais para se perceber do que falo. Andam sempre atrás de temas e causas populistas para tentarem ficar bem na fotografia, mas sai-lhes invariavelmente o tiro pela culatra porque estão tudo menos preparados. Não estudam e não sabem do que falam.

Depois, nos lugares onde têm assento, e que totalizam 3 no concelho inteiro, normalmente votam contra tudo e contra todos sem qualquer justificação racional. Devem pensar que ser oposição se resume a votar contra e, por isso, nada de bom acrescentam à vida dos cascalenses. Uma tristeza, mas é a IL a ser a IL.

Por fim, acham que vale tudo para atingir os seus concorrentes políticos a quem tratam como inimigos e cujo episódio das setas espetadas numa imagem com a cara do Presidente da Câmara Municipal Carlos Carreiras revela o seu nível de anormalidade.

Por outro lado, o CHEGA em Cascais optou por uma estratégia completamente diferente: Sabíamos que a nossa experiência autárquica era inexistente e preferimos, em primeiro lugar, estudar, aprender e analisar para depois começar a actuar. Assumimos sem complexos, com humildade e honestidade, as nossas limitações iniciais e não fomos atrás da fácil “conversa de café”. O que fazemos é sempre alicerçado no conhecimento, sem populismos ou demagogias. Somos, por isso, diferentes da IL.

Quando chamados a decidir sobre determinado sentido de voto, primeiro instruímo-nos, depois avaliamos as implicações e, como queremos o melhor para a população, acabamos por apoiar muitas das propostas emanadas pelos executivos PSD/CDS. Se faríamos melhores propostas? Algumas vezes sim, outras talvez não. A verdade é que nunca deixamos de votar favoravelmente só porque as iniciativas não são da nossa autoria. Em sentido inverso, também

votamos contra, e até com voto de vencido, se assim o caso o justificar. E este equilíbrio e sensatez tem granjeado os seus frutos pela reciprocidade que obtemos quando vemos as nossas propostas aprovadas por outras forças políticas, das quais eu destaco a implementação de um sistema ISO anticorrupção e, mais recentemente, a diminuição de 5% do IRS que as famílias cascalenses até ao 6.o escalão irão beneficiar em 2024. É isto que é fazer política. Temos o bem-estar da população como o nosso principal desígnio. Somos, por isso, diferentes da IL.

Finalmente, em relação ao respeito que temos pelo próximo: Somos duros? Sim. Somos exigentes? Claro. Queremos o melhor para os cascalenses? Com certeza. Agora, o que não fazemos é atribuir culpas colectivas. Partimos do princípio de que as pessoas são honestas e agem com boa-fé, mas estamos atentos aos desvios e quando é preciso apontar o dedo para comportamentos incorrectos, menos formais ou mesmo ilegais também estamos cá para isso.

Somos, por isso, manifestamente diferentes da IL. Somos CHEGA!

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