O distrito de Castelo Branco, que elege quatro deputados para a Assembleia da República, tem mantido historicamente uma divisão dos eleitos entre o PS e o PSD, com cada partido garantindo dois representantes. Nos últimos oito anos, observou-se uma mudança nessa dinâmica, com o PS a conquistar três deputados, enquanto o PSD ficou com apenas um.
Há uma previsão de possível mudança nesse cenário com a eleição prevista de um deputado pelo Chega em Castelo Branco, o que significaria a perda de um deputado pelo PS para o Chega, alinhando-se com o PSD.
Algumas críticas foram direcionadas ao CHEGA, principalmente por parte do PS e de partidos de esquerda, alegando a falta de quadros qualificados no partido. No entanto, vale a pena destacar que críticas semelhantes podem ser feitas a outros partidos, incluindo o PSD, por não se conhecer o desempenho na AR da deputada eleita pelos sociais-democratas. Se houver dúvidas sobre o que escrevo deixo uma questão: Alguém a reconhece? Eu também não.
O PS e a esquerda que não trabalha, nem produz, têm ensaiado que o CHEGA não tem quadros, numa tentativa de menorização daqueles que trabalham, pagam impostos e dão a cara pelo partido CHEGA. Se querem mesmo avaliar quadros devem então olhar para a prestação dos deputados eleitos por Castelo Branco, pelos principais partidos, e questionarem os eleitores se sabem quem são ou se lhes reconhecem algum trabalho feito na AR em prol do distrito de Castelo Branco.
Sobre a qualidade dos quadros é melhor que cada partido comece por ver bem o que tem nas suas fileiras antes de apontar o dedo ao outro. Os debates eleitorais que costumam acontecer entre os cabeças de lista, candidatos pelo distrito de Castelo Branco, mostrará a qualidade dos quadros que cada um dos partidos apresentará ao ato eleitoral de 10 de março de 2024.
Mas a boa notícia é que o CHEGA pode eleger um deputado, o que nos deve motivar, entusiasmar e encher de felicidade por ser possível com o CHEGA o distrito ter outro tipo de representatividade na Assembleia da República.
Quero declarar que sou apenas militante do Partido e confio naqueles que vão escolher e nos que vão ser escolhidos para a lista de candidatos a deputados, em especial, o cabeça de lista. Não tenho qualquer responsabilidade nessas escolhas. Sei que o CHEGA tem quadros para representarem com qualidade e elevação o distrito de Castelo Branco na AR. Sabendo-se que há a forte possibilidade de eleger um deputado, a responsabilidade de indicação e daquele que venha a assumir o cargo de deputado da nação é enorme, mas ao mesmo tempo estimulante. Respeito e confio nos estatutos e na forma como as listas de deputados por Castelo Branco estarão a ser feitas. O que prevejo é um momento histórico para o Partido e para o distrito de Castelo Branco com a possibilidade de ter um deputado eleito na AR. Que os eleitores façam história no dia 10 de março e que o eleito do CHEGA também faça história na Assembleia da República como deputado da nação.