“Tivemos conhecimento disso numa reunião que a associação teve a pedido da associação de rastreio do cancro do pulmão”, disse à Lusa João Varandas Fernandes.
O especialista lembrou que, neste caso, “há um trabalho empenhado de uma equipa de especialistas, maioria das vezes ‘pro bono’, e acaba por não haver consequências”.
O ministro Manuel Pizarro tinha anunciado em dezembro de 2022 o alargamento do programa de rastreios oncológicos aos cancros do pulmão, da próstata e do estômago, apontando que arrancariam em 2023 com projetos-piloto. Contudo, tal acabou por não acontecer.
Já em novembro do ano passado, o alargamento dos programas de rastreio oncológico aos cancros do pulmão, da próstata e do estômago acabou por ser incluído no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).
A este respeito, frisando que “não se podem desperdiçar estas linhas de financiamento europeu”, Varandas Fernandes insistiu que “na prevenção precoce do cancro, quanto mais precoce melhor e tudo o que seja investimento nesta área vai trazer menos despesa mais tarde”.
“O Ministério [da Saúde] tem que se desburocratizar”, afirmou o responsável, que insiste na necessidade de maior planeamento na área da Saúde.