Desembargador Nuno Matos eleito presidente da associação sindical de juízes

O juiz desembargador Nuno Matos foi eleito presidente da direção da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), com uma vantagem de dois votos sobre o candidato José Francisco Moreira das Neves, anunciou hoje a organização.

© DR

 

“O novo presidente da direção da ASJP é o juiz desembargador Nuno Matos, a quem a direção cessante da ASJP já endereçou felicitações pela eleição e votos de um bom mandato”, lê-se numa nota enviada à agência Lusa.

Segundo os números divulgados pela ASJP, Nuno Matos recolheu 813 votos para a direção nacional, enquanto Moreira das Neves obteve 811.

Desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa, Nuno Matos é o candidato da lista A, que propõe criar condições que garantam a independência interna e externa dos juízes, dignificando a função judicial.

A lista de Nuno Matos promete assumir “uma postura proativa, propondo às competentes entidades reformas com vista à permanente defesa dos direitos humanos, à vivência num Estado de Direito democrático, à melhoria do sistema judiciário e à garantia de acesso dos cidadãos a uma justiça acessível e pronta”.

Outro objetivo é a defesa dos direitos e interesses profissionais dos juízes, salientando-se “a melhoria do estatuto socioprofissional do juiz, compatível com as exigências e dignidade da função, o acesso efetivo à medicina do trabalho, protegendo-se os juízes dos riscos para a sua saúde e segurança associados à função que desempenham, nomeadamente ‘stress’ e ‘burnout’”.

A nível regional, a lista A venceu também a direção regional do Norte (com 361 votos contra 202), enquanto a lista B venceu no Centro (125 contra 101) e no Sul (476 contra 355).

A lista B, liderada pelo juiz desembargador do Tribunal da Relação de Évora José Francisco Moreira das Neves, tinha como lema ‘Lado a Lado com os Juízes – Proximidade e Independência’ e integrava vários membros da direção cessante.

A ASJP representa cerca de 90% dos juízes portugueses, havendo cerca de 2.300 magistrados em Portugal.

Últimas do País

O Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) instaurou desde setembro 11 processos contraordenacionais por incumprimento Regime Geral de Prevenção da Corrupção (RGPC) em empresas e já tem inteligência artificial a ajudar no trabalho de fiscalização.
Meio milhão de chamadas terão ficado por atender na Linha de Saúde 24. No início de uma ronda da saúde pelo país, a ministra Ana Paula Martins disse querer melhores números no inverno.
Dois acordãos do Supremo Tribunal Administrativo (STA) consideram que as torres são "parte componente" dos aerogeradores e devem ser incluídas "na avaliação do prédio urbano industrial (parque eólico) para efeitos de IMI", dando razão a recursos da Autoridade Tributária (AT).
A Ordem dos Médicos (OM) decidiu hoje enviar para o Conselho Disciplinar o relatório sobre as cirurgias adicionais realizadas pelo dermatologista do Hospital de Santa Maria que recebeu mais de 700 mil euros em três anos.
O primeiro dia de greve dos Sapadores Bombeiros de Lisboa registou uma adesão entre os 85% e os 90%, disse à Lusa o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP), lamentando a falta de respostas do município.
A Medialivre, dona da CMTV e da Now, admite avançar com uma ação judicial para que se cumpra a deliberação da entidade reguladora que defende o alargamento dos debates das presidenciais a todos os canais.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 102 ocorrências, ainda atribuídas à depressão Claudia, entre as 00:00 e as 08:00 de hoje, maioritariamente na Grande Lisboa, e sem provocarem vítimas, segundo fonte oficial.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) começou hoje uma operação geral de fiscalização dos veículos automóveis pesados de transporte de mercadorias e de passageiros, que se vai estender até domingo, anunciou a própria força, em comunicado.
Os cerca de participantes no 14.º Congresso da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) aprovaram hoje por unanimidade uma moção de adesão à greve geral de 11 de dezembro, convocada contra o pacote laboral do Governo.
Os bombeiros decidiram hoje avançar com protestos, como a recusa de realizar altas hospitalares durante algumas horas, marchas lentas e deslocação mensal de viaturas ao parlamento, face à ausência de respostas governamentais às reivindicações do setor.