Zelensky demite secretário do Conselho de Defesa e Segurança

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, demitiu esta terça-feira o secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional, Oleksiy Danilov, cujo cargo será ocupado pelo até agora chefe do serviço de informações externas, Oleksandr Litvinenko.

© Facebook de Volodymyr Zelensky

De acordo com os decretos assinados por Zelensky, Oleg Ivashchenko, que anteriormente foi vice-chefe da serviços de informações militares (GUR), assumirá o cargo deixado vago por Litvinenko.

Danilov foi nomeado secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional em 03 de outubro de 2019, enquanto Livtinenko liderava as informações externas desde 23 de julho de 2021.

Zelensky não revelou os motivos da demissão de Danilov.

Em 2022, notícias divulgadas na imprensa ucraniana davam conta de conflitos crescentes com o chefe de gabinete de Zelensky, Andrii Yermak, e uma série de outros colaboradores próximos do Presidente.

Entre as mudanças mais recentes e mais destacadas introduzidas por Zelensky está a demissão, em 08 de fevereiro, de Valeriy Zaluzhni do cargo de comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, após contradizer o Presidente em várias declarações públicas.

O cargo foi entregue a Oleksandr Sirski, até então comandante das Forças Terrestres.

Na ocasião, em entrevista à agência Lusa, Oleksiy Danilov considerou que a controversa substituição de Valery Zaluzhnyi era uma resposta a novos desafios, no objetivo intacto de vencer a Rússia.

Para o então alto responsável ucraniano, a saída do líder militar, que mantinha grande popularidade e que foi criticada por vários setores da oposição, devia ser enquadrada por uma fase em que surgiam “novos desafios e novas tarefas” colocadas pela invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.

Na mesma entrevista, o então secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional afirmou que as forças ucranianas enfrentavam um momento “muito difícil” e precisavam de “armas, armas, armas”, alertando que “a espera influencia a situação” do conflito.

“Se alguém pensar que a linha da frente é fácil, são pessoas que não entendem a guerra”, defendeu na altura à Lusa, destacando que “a Rússia estava a receber ajuda da Coreia do Norte e do Irão e isso levou a algumas alterações na situação”.

Últimas do Mundo

A cidade alemã de Salzgitter vai obrigar requerentes de asilo aptos para trabalhar a aceitar tarefas comunitárias, sob pena de cortes nas prestações sociais.
O homem que enganou Espanha, desviou dinheiro público e fugiu à Justiça acabou capturado em Olhão. Natalio Grueso, condenado por um esquema milionário de peculato e falsificação, vivia discretamente no Algarve desde que desapareceu em 2023.
O voo MH370 desapareceu a 8 de março de 2014 quando voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo, incluindo 227 passageiros - a maioria dos quais chineses - e 12 membros da tripulação.
A Comissão Europeia abriu hoje uma investigação à gigante tecnológica Google por suspeitar de violação da lei da União Europeia (UE), que proíbe abuso de posição dominante, ao impor "condições injustas" nos conteúdos de inteligência artificial (IA).
A tecnológica Meta anunciou a aquisição da empresa norte-americana Limitless, criadora de um pendente conectado, capaz de gravar e resumir conversas com recurso à inteligência artificial (IA).
Ministério Público holandês está a pedir penas que podem chegar aos 25 anos de prisão para um pai e dois filhos acusados de assassinarem Ryan Al Najjar, uma jovem síria de 18 anos que, segundo a acusação, foi morta por se recusar a seguir as regras tradicionais impostas pela própria família.
Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.